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domingo, 3 de junho de 2012

Foi assim...


E foi o ponto, o final da estrada, um muro.


O caminho sem volta.

O adeus sem despedidas.

As palavras que ficaram presas na garganta.

Foi assim,

Comum, como se aquele momento já fosse premeditado.

Nem lágrimas, nem dor.

Apenas um silencio absoluto.

Não tiveram discussões, só as mágoas que nunca foram

expressas que ficaram em seu peito.

Seu corpo mostra todos os dias seus sentimentos sempre

guardados como em uma caixa trancada.

Um coração cansado e velho que virou vidro e que todo

dia trinca um pouco.

Resta pouco da vida.

Resta pouco de seu sorriso.

O quarto, os livros e o sono.

A vida de um tudo que se transformou em nada.

E a frase cravada em sua pele mostra tão qual é a mentira de sua vida...
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Miriam Lewer...

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