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sábado, 2 de junho de 2012

O sabão...


O sabão tem sua origem por volta do terceiro milério antes de cristo.

Na Mesopotamia já se conhecia a 2.500 a. C. Chegou em Roma e

na Gália,no século IV.

Era un produto de baixa qualidade até o século XVIII quando

elaboraram métodos cosméticos e estudos para melhora-lo.


Para perceber como funciona o sabão (ou sabonete), é necessário

olhar para uma molécula individual do sabão, composta por carbono,

hidrogenio e oxigenio.

Tem uma “cabeça” que atrai a água e uma cauda de hidrocarbono

que é hidrofóbica (tem “medo” da água) mas adora a gordura e os óleos.

A cabeça da molécula de sabão é atraída pela água, enquando

que a cauda é atraída pela gordura do corpo.

Quando entramos no banho, a água não penetra bem na pele.

Isto acontece porque a tensão de superfície da água não permite

que ela se entranhe na pele.

Quando usamos o sabão, a ponta hidrofóbica da molécula do sabão

tenta fugir o mais que pode da água, enquando que a outra ponta é

atraída pela água.

O resultado é uma película que quebra a tensão de superfície da água,

permitindo que ela se entranhe na pele.

Agora que a água e o sabão conseguem chegar à pele, as moléculas

entram na fase 2 do processo de limpeza.

Os poros da pele segregam óleos que criam uma barreira que nos

protegem do meio exterior.

Esta camada de gordura agarra o pó, sujidade, e outras matérias

que nos fazem sentir “sujos".

Quando a cauda da molécula de sabão (que adora a gordura e os óleos)

entra em contacto com a pele, ela agarra-se à camada oleosa que contém

as impurezas.

Quando passamos água por cima, a cabeça da molécula agarra-se à água

e puxa literalmente a sujidade da pele, deixando-nos limpos.

Por isso, não se pode dizer que é a água que limpa a gordura, as sim as

moléculas de sabão, já que estas estão entre a pele e a água.

E quem perguntou isso?

Um dia uma criança me fez tamanha pergunta... e graças a minha formação,

pude responder, não exatamente dessa maneira, mas respeitando seu

conhecimento limitado e infantil e de troco percebi o quanto poderia usar

o texto e fazer analogias em minha vida, como exemplo...

Imaginemos como atua a fé e a religião em nossas vidas.. e quantas

supertições que nos dão muitas vezes a força necessária... todos os rituais,

preces, receitas, simpatias, esses pequenos feitiços e encantamentos cabem

exatamente aqui.

São como o sabão que interage contra tudo o que nos falta ou incomoda...

E vale a pena ainda lembrar que o sabão teve seu uso medicamentoso nas

epidemias de cólera e outras, na idade média...



Muitas vezes temos que tomar um bom banho de ervas, de sal, de perfume...

até para nos sentir seguros e melhores dispostos, e nessa hora que tudo isso

se encontra.

Se analizarmos quimicamente as plantas, veremos que elas se alimentam

dos nutrientes da terra (principalmente minerais) absorvendo e transferindo

para suas folhas e seu troco.. imaginemos como isso tudo se comunica com

a nossa composição... inclua também a polaridade da energia que é composta

a aurea humana...

E quantas vezes sentimos o ambiente "pesado", e uma simples prece

(vibração) e um incenso transformam o ambiente completamente?

A coisa é muito séria, e talvez desse luz a um ensaio completo sobre o

tema, por hora fica apenas na imaginação de cada um...
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Sergio Ramoz...

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