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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Cais matutino...


Mercado de peixe, mercado de aurora:

Cantigas, apelos, pregões e risadas

À proa dos barcos que chegam de fora.


Cordames e redes dormindo no fundo;

À popa estendida, as velas molhadas;

Foi noite de chuva nos mares do mundo.


Pureza do largo, pureza da aurora.

Há viscos de sangue no solo da feira.

Se eu tivesse um barco, partiria agora.


O longe que aspiro no vento salgado

Tem gosto de um corpo que cintila e cheira

Para mim sozinho, num mar ignorado...
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Ribeiro Couto...

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