Pesquisar este blog

Meus Vídeos...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Quando escrevo...

Quando escrevo,


não escrevo por escrever...

Quando escrevo,

È uma forma de tentar libertar

Os meus pensamentos mais obscuros

È uma forma de descarregar

Os meus pensamentos mais duros

Como se cada corte

Que faço na minha alma

E que por vezes me acalma

E alivia a minha dor

fosse a resolução para tudo...

Reajo sempre

Como se fosse o fim do mundo.

Cada cicatriz que fica no meu corpo

E gravada na minha pele

Tem um sentimento triste

Amargo e gravemente cruel.

Palavras...

Que são ditas ao acaso

E que denunciam

Um grande fracasso...

Disfarçado por uma grande vitória

E por falsos sorrisos

Que me saem do corpo

E não da mente.

Na minha cabeça

Se repete todos os dias

A minha estúpida história

Como se o meu corpo

Se deixasse levar

E se entregasse à minha memória.

Quero livrar-me destes pensamentos

Que me enchem de tristeza e solidão

Quero ultrapassar este momento

Pois só sinto na minha alma

Um forte trovão

Que me eletrifica todos os dias

E me corta como se ficasse

Sem coração

Um corpo moribundo

Que existe por existir

E que vive por viver

As vezes sinto.me

Sem vida e a morrer..

Sinto sempre

Que algo havia a fazer

E que isto não passa de um pesadelo

Que passará um dia

Quando alguém me vier dizer

Que tudo não passou

De histórias da minha cabeça

Mas eu sei que tudo faz parte

De uma dura realidade

E que não querem ver

O que aconteceu de verdade

Assim me engano todos os dias

Tentando-me convencer

Que já não há saída

Que a solução

Virá um dia

Quando eu morrer.

Pois para sempre

Ficará no meu corpo

Um odor a podridão

Uma repugna disfarçada

Um nojo oculto

Um frio coração...

Será que é egoísmo?

Será egocentrismo?

Mas acho que egocentrismo

Não será de certeza

Porque tento desviar sempre

Todos os olhares de mim

Para não perceberem a minha tristeza.

Todos os dias

Morre um pouco de mim

Como uma flor que não é regada

E se torna feia

No meio de um lindo jardim.

Mas ficando sempre a esperança

Que amanha será um dia melhor

E que da minha cabeça

Desaparecerá

este triste horror...
.
.
.
Akila...

Nenhum comentário:

Postar um comentário