Sobrevivo de histórias boas e más contadas.
Dos dias de sol e também das infinitas noites estreladas.
Sobrevivo do calor dos dias e também das madrugadas frias.
Sobrevivo dos amigos que encontro e dos inimigos que
perco... do que sei que é bem certo e de tudo aquilo que
desconheço.
Sobrevivo do bem e do mal, do que me faz igual e do
que me torna desigual.
Sobrevivo da esperança na paz e da certeza incomensurável
da guerra... dos momentos de achar imediatamente e dos
momentos de grande espera.
Sobrevivo de encontros e desencontros... de fatos
e contos... de erros e pontos.
Sobrevivo de cafés (para me manterem acordado); de
vinhos (para me manterem embriagado); de poemas
(para me manterem apaixonado) e de muitas e muitas
paixões (para me manterem vivo).
Por fim... sobrevivo acreditando que pouco importa o
estado de espírito de todos aqueles que me cercam,
acreditando que o mais importante é o meu estado de
espírito, o meu melhor estado de espirito.
Acreditando que o mais importante é sobreviver
sempre e acima de tudo... eternamente feliz dentro
de mim mesmo!...
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Adriano Hungaro...
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