Existem lembranças que são fontes perenes de amor.
Recordá-las é como caminhar descalço na areia da praia
num começo de manhã de céu azul, a brisa do mar misturada
aos raios do sol, aquele ventinho morno que se derrama na pele
com gentileza rara.
Recordá-las é um cafuné gostoso que a vida reinventa.
Quando estamos tristes, cansados, aborrecidos, também
podemos ir até lá, onde essas lembranças moram.
Podemos escolher uma delas para nos banharmos com o
sentimento bom de que é feita.
Ver de novo.
Sentir de novo.
Alimentar o coração.
É um jeito afetivo de renovar a energia no momento presente...
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Ana Jácomo
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