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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O som do coração...

Música não é efêmera. Tão logo se acaba basta apertar o play ou para os nostálgicos abaixar a agulha que tudo recomeça.



A música é invisível, não tem cor nem cheiro, mas tem textura. Ouvir uma música é como tomar uma taça de vinho. Alguns simplesmente bebem e acabam com garrafa apenas para se embriagar. Aqueles que têm paladar mais apurado sentem o cheiro, os sabores e apreciam cada detalhe como se fosse o último.


Não dá para viver sem música. Tudo tem som. A própria vida tem como referência as batidas do coração. A música está solta no ar.


Não existe música ruim. É tudo uma questão de referência e estado de espírito.


A crítica surge sempre de uma comparação. Quando se diz que algo não está bom, deve-se ter qualquer coisa melhor como referência. E, isso inclui parametros sociais, culturais, econômicos e musicais.


Hoje quando se avalia música há dois extremos: um que é o apocalíptico. São os pregadores de que o som se resume em um grupo seleto de cantores e o que sobra deve ser escondido em baixo do tapete.


Do outro lado temos uma seita incondicional de lobisomens. São aqueles que durante o dia, no trabalho, fazem questão de afirmar que são adoradores de Chico Buarque já a noite são fãs incondicionais de Chiclete com Banana.


No meio disso tudo existe um limbo. Uma espécie de purgatório musical onde vivem aqueles que se permitem a gostar de tudo um pouco sem medo e sem escrúpulos. Vivem a música na sua mais profunda intensidade.


No entanto, não há condenação para nenhum desses grupos, já que o ponto em comum entre eles é que todos entendem e sabem que a música é universal. E, que para sentir sua energia basta fechar os olhos e deixar o som se encontrar com a alma...
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Henry Villela...

P S:...Aproveito este maravilhoso testo para expor minha indignação...

Eu me permito gostar de tudo um pouco sem medo e sem escrúpulos...

Bem contrário, ao que pensa um ignorante de uma rádio que disse que

as músicas que eu gosto são ridículas...

Pensando bem, talvez o meu gosto ridiculo, tenha sido gostar dele

achando que ele fosse uma pessoa de boa índole...

Creeedooooo,e um cara desse tipo se julga diretor de alguma coisa...

Só se for de má educação, ignorância e falta de respeito com ouvintes...

Pobre infeliz.......rsrsrsrsrsrrsrsrs...
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Sue...

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