Ao percorrer com a língua
o contorno dos teus lábios,
descubro segredos, revelo desejos,
trilhas, clareiras, preciosos atalhos,
sagrados recantos, ansiosos, molhados.
E ao perceber-te tão trêmula,
exploro fronteiras sedento de cheiros,
suores e seivas, sabores, peçonha...
E no prazer do teu colo eu colho licores
estranhos, selvagens.
Melhor ter cuidado,
pois corro o risco de ficar embriagado
e viciado, cometer a loucura
de nunca mais querer te perder.
Pior é que as minhas mãos não mais obedecem,
e os meus dedos a bolinar teus lábios...
Não estes... Aqueles!
Até te levar ao orgasmo,
para depois repetir o estrago
desta feita com meus lábios
num caminho bem mais prolongado.
Se de repente tu me tomas
e me cavalgas no cio,
sinto incendiar minhas entranhas
e sei que esse é o fruto da tua peçonha,
a percorrer artérias e veias
para me deixar aniquilado,
completamente aprisionado
ao prazer de te ter.
Queria poder fugir daqui bem depressa...
Mentira! Fugir de ti eu não quero,
pois já não sou dono do meu norte
e o meu destino e sorte,
é te ter inoculada ao meu corpo;
pois já não consigo deixar de te querer...
.
.
.
NALDOVELHO...
o contorno dos teus lábios,
descubro segredos, revelo desejos,
trilhas, clareiras, preciosos atalhos,
sagrados recantos, ansiosos, molhados.
E ao perceber-te tão trêmula,
exploro fronteiras sedento de cheiros,
suores e seivas, sabores, peçonha...
E no prazer do teu colo eu colho licores
estranhos, selvagens.
Melhor ter cuidado,
pois corro o risco de ficar embriagado
e viciado, cometer a loucura
de nunca mais querer te perder.
Pior é que as minhas mãos não mais obedecem,
e os meus dedos a bolinar teus lábios...
Não estes... Aqueles!
Até te levar ao orgasmo,
para depois repetir o estrago
desta feita com meus lábios
num caminho bem mais prolongado.
Se de repente tu me tomas
e me cavalgas no cio,
sinto incendiar minhas entranhas
e sei que esse é o fruto da tua peçonha,
a percorrer artérias e veias
para me deixar aniquilado,
completamente aprisionado
ao prazer de te ter.
Queria poder fugir daqui bem depressa...
Mentira! Fugir de ti eu não quero,
pois já não sou dono do meu norte
e o meu destino e sorte,
é te ter inoculada ao meu corpo;
pois já não consigo deixar de te querer...
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NALDOVELHO...
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