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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Plano...


Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor

que se despeja no copo da vida, até meio, como

se o pudéssemos beber de um trago.


No fundo, como o vinho turvo, deixa um gosto

amargo na boca.


Pergunto onde está a transparência do

vidro, a pureza do líquido inicial, a energia

de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta

são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa

da alma suja de restos, palavras espalhadas

num cansaço de sentidos.

Volto, então, à primeira hipótese. O amor.


Mas sem o gastar de uma vez,

esperando que o tempo encha o copo até cima,

para que o possa erguer à luz do teu corpo

e veja, através dele, o teu rosto inteiro....
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Nuno Júdice...

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