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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Longe de ti...


Longe de ti, se escuto, porventura,

Teu nome, que uma boca indiferente

Entre outros nomes de mulher murmura,

Sobe-me o pranto aos olhos, de repente...


Tal aquele, que, mísero, a tortura

Sofre de amargo exílio, e tristemente

A linguagem natal, maviosa e pura,

Ouve falada por estranha gente...


Porque teu nome é para mim o nome

De uma pátria distante e idolatrada,

Cuja saudade ardente me consome:


E ouvi-lo é ver a eterna primavera

E a eterna luz da terra abençoada,

Onde, entre flores, teu amor me espera...
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Olavo Bilac...

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