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domingo, 5 de agosto de 2012

Conversa fiada...


Eu gosto de fazer poemas de um único verso.

Até mesmo de uma única palavra

Como quando escrevo o teu nome no meio da página

E fico pensando mais ou menos em ti

Porque penso, também, em tantas coisas... em ninhos.

Não sei por que vazios em meio de uma estrada

Deserta...

Penso em súbitos cometas anunciadores de um Mundo Novo

E - imagina! –

Penso em meus primeiros exercícios de álgebra,

Eu que tanto, tanto os odiava...

Eu que naquele tempo vivia dopando-me em cores, flores,

amores,

Nos olhos-flores das menininhas - isso mesmo! O mundo

Era um livro de figuras

Oh! os meus paladinos, as minhas princesas prisioneiras

em suas altas torres,

Os meus dragões

Horrendos

Mas tão coloridos...

E - já então - o trovoar dos versos de Camões:

"Que o menor mal de todos seja a morte!"

Ah, prometo àqueles meus professores desiludidos que na

próxima vida eu vou ser um grande matemático

Porque a matemática é o único pensamento sem dor...

Prometo, prometo, sim... Estou mentindo? Estou!

Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo...
.
.
.
Mario Quintana...

2 comentários:

  1. Visitei seu blog e gostei.
    Cheio de poesia e inspirações.
    Já faço parte.
    Peço que retribua a gentileza,participando do meu espaço , deixando uma mensagem também.
    BellaeMelArtFestaPresente.blogspot.com
    SolangeGmax

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  2. Obrigada querida, também gostei muito seu e já estou seguindo, logo volterei lá fiquei muito interessada....Beijão...

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