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sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Menino dos Olhos...
Às vezes ficamos nos perguntando como viemos
parar nesse mundo, ou por que viemos parar aqui.
Eu particularmente sempre tive esse enigma na minha
mente, na minha alma e até refletido em meus olhos
como se estivesse prestes a indagar a qualquer olhar
que cruzasse com o meu: Por que viemos parar aqui?!
Será que nós, seres humanos, somos capacitados para amar?
Talvez esse olhar teria a resposta cabal para as minhas
tão inquietantes dúvidas ou quem sabe, ele mesmo seria
a resposta cabal.
Por conta desse costume tornei-me uma fiel colecionadora de olhares.
As minhas dúvidas cessaram no dia vinte e quatro e
outubro de 2003, aquele olhar é o meu favorito e o motivo
por muitas noites em claro tentando decifrar o que ele tinha
de diferente dos demais que eu tenho em minha coleção.
Esse eu não arquivei, guardei-o com uma dedicação ardente
em um baú que muitos chamam de CORAÇÃO.
Até então não acreditava em amor à primeira vista, era uma
pessoa um tanto quanto cética. A vida muitas vezes nos torna
de ferro, como se tivéssemos um antídoto a qualquer sentimento
que a nossa razão não pode compreender, aí simplesmente nos
fechamos ou então tentamos “racionalizar nossos sentimentos”,
fazendo-o perder toda a magia e encanto que ele traz consigo.
Mas para o sentimento que aquele olhar me transmitiu ainda não
inventaram o antídoto. Até tentaram, mas não conseguiram, pois
aqueles olhos cor de mel com faíscas verdes trasbordavam amor
e doçura e me passavam uma paz inefável.
Eu procurei alguma coisa parecida em todos os olhares que tenho
colecionado em meus arquivos, mas não achei nada parecido.
Fiquei atônita, pois ele respondia todas as indagações que eu já
havia feito a todos olhares colecionados.
Eu ainda não consegui arquivá-lo, pois durmo pensando no dono
dos olhos cor de mel, e acordo pensando no mesmo, porque ele
me mostrou o que eu vim fazer neste mundo, do que seria de nós
sem o amor.
Você gostaria de viver neste mundo se o amor não existisse?
Muitas pessoas demoram a encontrar o “amor da sua vida” eu
o encontrei com quatorze anos... Um pouco nova? Digamos que
o bastante para fazer muitas burradas a ponto de magoar o dono
dos olhos cor de mel. Hoje meus olhos dançam na cidade à procura
deles, mas dificilmente o acho. Apenas um momento, algumas horas
juntos, e você me ensinou um sentimento transcendental: O AMOR.
Eu nunca desistirei do dono dos olhos cor de mel, porque eu sentiria
saudades dele, mesmo se eu não o conhecesse, porque quando eu o
vejo eu fico quente, e minhas pernas ficam bambas, porque ele é um
ser humano maravilhoso e tem o sorriso mais encantador desse mundo,
o olhar mais doce, porque eu quero que ele seja o primeiro homem da
minha vida, e principalmente porque ele fez nascer em mim o sentimento
mais belo do mundo.
A maioria das pessoas vive à mercê do tempo na rotina e na monotonia,
como se elas tivessem todos os dias do mundo para viver! Infelizmente
não é assim, estamos nesse mundo por tempo indeterminado, mas ao mesmo
tempo determinado até demais, tudo isso é tirado de nós muito rápido e sem
aviso prévio, por isso nunca desista da pessoa por quem seus olhos dançam
pela cidade, nunca é tarde para amar e ser amado...
.
.
.
Luciana Paião...
“PARA OS ERROS HÁ O PERDÃO, PARA O FRACASSO
UMA NOVA CHANCE E PARA OS AMORES IMPOSSÍVEIS
O TEMPO. NÃO DEIXE QUE A SAUDADE SUFOQUE, QUE
A ROTINA INCOMODE E QUE O MEDO O IMPEÇA DE TENTAR”.
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