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quinta-feira, 26 de julho de 2012
Deixa-me amar-te...
Deixa-me amar-te com ternura, tanto
que nossas solidões se unam
e cada um falando em sua margem
possa escutar o próprio canto.
Deixa-me amar-te com loucura, ambos
cavalgando mares impossíveis
em frágeis barcos e insuficientes velas
pois disso se fará a nossa voz.
Deixa-me amar-te sem receio, pois
a solidão é um campo muito vasto
que não se deve atravessar a sós...
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Lya Luft...
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