Preso na garganta,
grito inaudível,
iminente,
intenso,
imenso,
infinito.
Urgência
na paz,
urgência
que baste a dor
que cesse o pranto
entre a humanidade
carente,
sofrida,
machucada,
retalhada
pela vida
sofrida,
sentida,
só
no abandono
de morte...
sem norte
caminha,
pés cheios de espinhos
vai em busca da liberdade
carregando nos olhos o medo,
sentindo no coração
tristeza pela farsa
dos farsantes,
caminheiros de lado,
ao lado
se mascaram...
é necessário enfrentar verdades
manipuladas
vivendo como marionetes.
E o grito não sai,
agarrado á garganta
dança ante os olhos
que tudo veem,
nada conseguem fazer,
tristes continuam
sabendo do embuste,
sorrindo abrem o coração,
estendem a mão
distribuindo amor,
ofertando flor...
.
.
.
Marta Peres...
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