O tempo, de vento em vento, desmanchou o penteado
arrumadinho de várias certezas que eu tinha, e algumas
vezes descabelou completamente a minha alma.
Mesmo que isso tenha me assustado muito aqui e ali,
no somatório de tudo, foi graça, alívio e abertura.
A gente não precisa de certezas estáticas.
A gente precisa é aprender a manha de saber se reinventar.
De se tornar manhã novíssima depois de cada longa noite escura...
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Ana Jácomo...
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