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sexta-feira, 30 de março de 2012

Declaro-me vivo ...


Saboreio cada momento. Antigamente me preocupava quando os
outros falavam mal de mil.

Então fazia o que os outros queriam, e a minha consciência me censurava.


Entretanto, apesar do meu esforço para ser bem educado, alguém
sem pré me difamava.

Como agradeço a essas pessoas, que me ensinaram que a vida é
apenas um cenário!

Desse momento em diante, atrevo-me a ser como sou.

A árvore anciã me ensinou que somos todos iguais.

Sou guerreiro:

A minha espada é o amor, o meu escudo é o humor, o meu espaço
é a coerência, o meu texto é a liberdade.

Perdoem-me, se a minha felicidade é insuportável, mas não escolhi
o bom senso comum.

Prefiro a imaginação dos índios, que tem embutida a inocência.

É possível que tenhamos que ser apenas humanos.

Sem amor nada tem sentido, sem amor estamos perdidos, sem amor
corremos o risco de estarmos caminhando de costas para a luz.

Por esta razão é muito importante que apenas o amor inspire as nossas ações.

Anseio que descubras a mensagem por detrás das palavras; não sou
um sábio, sou apenas um ser apaixonado pela vida.

A melhor forma de despertar é deixando de questionar se nossas ações
incomodam aqueles que dormem ao nosso lado.

A chegada não importa, o caminho e a meta são a mesma coisa;

Não precisamos correr para algum lugar, apenas dar cada passo
com plena consciência.

Quando somos maiores que aquilo que fazemos, nada pode nos
desequilibrar.


Porem, quando permitimos que as coisas sejam maiores do que nós,
o nosso desequilíbrio está garantido.

É possível que sejamos apenas água fluindo;

O caminho terá que ser feito por nós.

Porém, não permitas que o leito escravize o rio, ou então, em vez de
 um caminho terás um cárcere.

Amo a minha loucura, que me vacina contra a estupidez e o falar alto dos tolos.

Amo o amor que me imuniza contra a infelicidade, que prolifera
 infectando almas a atrofiando corações.

As pessoas estão tão acostumadas com a infelicidade, que a sensação
de felicidade lhes parece estranha.

As pessoas estão tão reprimidas, que a ternura espontânea as incomoda,
que o bem estar da união de um grupo de pessoas causa despeito, e o amor
lhe inspira desconfiança.

A vida é um cântico à beleza, uma chamada a transparência.

Peço-lhes perdão, mas...

Declaro-me vivo!...
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Chamalú Indio Quechua...

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