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domingo, 13 de maio de 2012

Solitário...

Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,

Por trás dos ermos túmulos, um dia,

Eu fui refugiar-me à tua porta!


Fazia frio e o frio que fazia

Não era esse que a carne nos conforta...

Cortava assim como em carniçaria

O aço das facas incisivas corta!


Mas tu não vieste ver minha Desgraça!

E eu saí, como quem tudo repele,

- Velho caixão a carregar destroços


-Levando apenas na tumbal carcaça

O pergaminho singular da pele

E o chocalho fatídico dos ossos!
.
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Augusto dos Anjos...

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