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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Direitos Legais e Morais...



Imagine que você é um publicitário e fez um

projeto de vendas para um cliente.


Cuidou de cada detalhe, esmerando-se na ilustração,

desvelando no aprimoramento e enriqueceu-o dia a dia,

retocando aqui ou acolá, e o denominou de Projeto Verde.


Apresentou-o ao cliente e aos participantes de simpósio.


Fez o maior sucesso.


Acontece que, um profissional da área, copiou-o, adaptando

com outras ilustrações e mudando o nome para Projeto Azul.


E passou a visitar os clientes em potencial mostrando o seu projeto,

embora não diga que o projeto é dele, simplesmente omite quem é o autor.


Recebeu até elogios e os agradeceu, mas não teve como dizer

que não foi o autor intelectual do mesmo, não teve coragem para dizer

que apenas foi o copista.


Lá no íntimo sabia não ser merecedor, mas fez ouvidos de mercador

para a voz da consciência.


E, você, autor do projeto, como você se sentiria ao saber?


Pois é. Da mesma forma ocorre quando pegamos uma poesia, um

texto, uma crônica e omitimos quem seja o autor.


Além dos direitos autorais, tem o moral, que é o principal (rimou até, rs.)


Mesmo que não tenhamos conhecimento de quem possa ser,

não devemos omitir que é de autor desconhecido, pois para os

demais passa-se a impressão que é nosso.


Para que possamos ter o nosso direitos assegurados temos que

aprender a respeitar os direitos alheios.


Nem se trata de legalidade; é uma questão de coerência.

Vivemos apregoando tantas coisas e manifestamos respeito por

tantas causas, quando na verdade, por nada, deixamos de exemplificar

nas mínimas coisas.


Seria pedir muito se sugerisse que, com o mesmo cuidado com que as

 mensagem são elaboradas em termos de visual ou mesmo o posts dos

fotologs, também houvesse a preocupação de creditar a quem de direito?


Caso sintam empatia, por gentileza repassem, a fim de que possamos

alertar as pessoas, em uma franca demonstração de civilidade...
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Maria Cristina G. M. Lacerda...

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