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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Deixa-me seguir para o Mar...


Tenta esquecer-me...

Ser lembrado é como evocar

Um fantasma...

Deixa-me ser o que sou,

O que sempre fui, um rio que vai fluindo...

Em vão, em minhas margens cantarão as horas,

Me recamarei de estrelas como um manto real,

Me bordarei de nuvens e de asas,

Às vezes virão a mim as crianças banhar-se...

Um espelho não guarda as coisas refletidas!

E o meu destino é seguir... é seguir para o Mar,

As imagens perdendo no caminho...

Deixa-me fluir, passar, cantar...

Toda a tristeza dos rios

É não poder parar!...
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Mario Quintana...

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