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sábado, 21 de julho de 2012

A Principio ou A Felicidade Realista...


De norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz.

Não é tarefa das mais fáceis.

A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é

um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.


Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos,sarados, irresistíveis.


Dinheiro?

Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:

queremos a piscina olímpica, a bolsa Louis Vitton e uma

temporada num spa cinco estrelas.


E quanto ao amor?

Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos

conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.

Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.

Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser

surpreendidos por declarações e presentes inesperados,

queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos

sexo selvagem e diário,queremos ser felizes assim e não de outro jeito.


É o que dá ver tanta televisão.

Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Por que só podemos ser felizes formando um par e não como pares?

Ter um parceiro constante, não é sinônimo de felicidade, a não ser que

seja a felicidade de estar correspondendo a expectativas da sociedade,

mas isso é outro assunto.

Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com

parceiros, feliz sem nenhum.

Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.


Dinheiro é uma benção.

Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.

Não perder tempo juntando, juntando, juntando.

Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado.

E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda,

buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco

de fé e um pouco de criatividade.


Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável.

Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato,

amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar.

É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o

que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente.

A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio.

Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.

Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as

regras, demita-se. Invente seu próprio jogo...
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Martha Medeiros...

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