Por todos os tempos, a brilhar
Vivifica uma luz singular
Que como um amor paciente
Nunca se cansa
De em portas dormindo, bater!
Algumas fechadas
Isoladas do mundo
Eis que perderam a luz!
Outras
Isoladas do mundo
Temem a luz! Temem o bem!
Traz sempre consigo
A esperança e o amor
A quem teme o perdão
Rompe os véus da solidão
De corações fechados
Alheios a um novo amanhecer!
Talvez seja a ponte entre
A alma e o amor, o esplendor
Que ilumina e abre o coração
A seguir a luz e voar para além de si
E para um amor maior
De paz e de fraternidade!
E assim o despertar do ser
Traduz-se na comunhão da vida
Com a luz, num único olhar de irmão
Esse o recado singular
Verdadeira poesia da alma...
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Nobresol....
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