Pesquisar este blog

Meus Vídeos...

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Boa Noite...Tenham Lindos Sonhos...

Conto de fadas...



Eu trago-te nas mãos o esquecimento

Das horas más que tens vivido, Amor!

E para as tuas chagas o unguento

Com que sarei a minha própria dor.


Os meus gestos são ondas de Sorrento...

Trago no nome as letras duma flor...

Foi dos meus olhos garços que um pintor

Tirou a luz para pintar o vento...


Dou-te o que tenho: o astro que dormita,

O manto dos crepúsculos da tarde,

O sol que é de oiro, a onda que palpita.


Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!

-Eu sou Aquela de quem tens saudade,

A princesa do conto: Era uma vez...
.
.
.
Florbela Espanca...



Noções...



Entre mim e mim, há vastidões bastantes

para a navegação dos meus desejos afligidos.


Descem pela água minhas naves revestidas de espelhos.

Cada lâmina arrisca um olhar, e investiga o elemento que

a atinge.


Mas, nesta aventura do sonho exposto à correnteza,

só recolho o gosto infinito das respostas que não se

encontram.


Virei-me sobre a minha própria existência, e contemplei-a

Minha virtude era esta errância por mares contraditórios,

e este abandono para além da felicidade e da beleza.


Ó meu Deus, isto é a minha alma:

qualquer coisa que flutua sobre este corpo efêmero e

precário,

como o vento largo do oceano sobre a areia passiva e

inúmera...
.
.
.
Cecília Meireles...

Poética...



Estou farto do lirismo comedido

Do lirismo bem comportado

Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente

protocolo e manifestações de apreço ao Sr. diretor.

Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário

o cunho vernáculo de um vocábulo.

Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais

Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção

Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador

Político

Raquítico

Sifilítico

De todo lirismo que capitula ao que quer que seja

fora de si mesmo

De resto não é lirismo

Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante

exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes

maneiras de agradar às mulheres, etc

Quero antes o lirismo dos loucos

O lirismo dos bêbedos

O lirismo difícil e pungente dos bêbedos

O lirismo dos clowns de Shakespeare


- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação...
.
.
.
Manuel Bandeira...

Soneto de despedida...



Uma lua no céu apareceu

Cheia e branca; foi quando, emocionada

A mulher a meu lado estremeceu

E se entregou sem que eu dissesse nada.


Larguei-as pela jovem madrugada

Ambas cheias e brancas e sem véu

Perdida uma, a outra abandonada

Uma nua na terra, outra no céu.


Mas não partira delas; a mais louca

Apaixonou-me o pensamento; dei-o

Feliz - eu de amor pouco e vida pouca


Mas que tinha deixado em meu enleio

Um sorriso de carne em sua boca

Uma gota de leite no seu seio...
.
.
.
Vinícius de Moraes...

Não entendo...



Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender.

Entender é sempre limitado.

Mas não entender pode não ter fronteiras.

Sinto que sou muito mais completa quando não entendo.

Não entender, do modo como falo, é um dom.

Não entender, mas não como um simples de espírito.

O bom é ser inteligente e não entender.

É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida.

É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice.

Só que de vez em quando vem a inquietação:

quero entender um pouco.

Não demais: mas pelo menos entender que não entendo...
.
.
.
Clarice Lispector...

Procura da Poesia...



Não faças versos sobre acontecimentos.

Não há criação nem morte perante a poesia.

Diante dela, a vida é um sol estático,

não aquece nem ilumina.

As afinidades, os aniversários, os incidentes pessoais não contam.

Não faças poesia com o corpo,

esse excelente, completo e confortável corpo, tão infenso à efusão lírica.


Tua gota de bile, tua careta de gozo ou dor no escuro

são indiferentes.

Não me reveles teus sentimentos,

que se prevalecem de equívoco e tentam a longa viagem.

O que pensas e sentes, isso ainda não é poesia.


Não cantes tua cidade, deixa-a em paz.

O canto não é o movimento das máquinas nem o segredo das casas.

Não é música ouvida de passagem, rumor do mar nas ruas junto à linha de espuma.


O canto não é a natureza

nem os homens em sociedade.

Para ele, chuva e noite, fadiga e esperança nada significam.

A poesia (não tires poesia das coisas)

elide sujeito e objeto.


Não dramatizes, não invoques,

não indagues. Não percas tempo em mentir.

Não te aborreças.

Teu iate de marfim, teu sapato de diamante,

vossas mazurcas e abusões, vossos esqueletos de família

desaparecem na curva do tempo, é algo imprestável.


Não recomponhas

tua sepultada e merencória infância.

Não osciles entre o espelho e a

memória em dissipação.

Que se dissipou, não era poesia.

Que se partiu, cristal não era.


Penetra surdamente no reino das palavras.

Lá estão os poemas que esperam ser escritos.

Estão paralisados, mas não há desespero,

há calma e frescura na superfície intata.

Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.


Convive com teus poemas, antes de escrevê-los.

Tem paciência, se obscuros. Calma, se te provocam.

Espera que cada um se realize e consume

com seu poder de palavra

e seu poder de silêncio.

Não forces o poema a desprender-se do limbo.

Não colhas no chão o poema que se perdeu.

Não adules o poema. Aceita-o

como ele aceitará sua forma definitiva e concentrada

no espaço.


Chega mais perto e contempla as palavras.

Cada uma

tem mil faces secretas sob a face neutra

e te pergunta, sem interesse pela resposta,

pobre ou terrível que lhe deres:

Trouxeste a chave?


Repara:

ermas de melodia e conceito

elas se refugiaram na noite, as palavras.

Ainda úmidas e impregnadas de sono,

rolam num rio difícil e se transformam em desprezo...
.
.
.
Carlos Drummond de Andrade...

Histórinha de Amor pra Gente Grande...


Contam os anjos que às vezes me inspiram que um pouquinho antes de materializar o seu plano de criação da vida humana e se derramar no coração de todas as coisas da Terra, o Senhor Deus Todo Poderoso resolveu repassá-lo, ponto a ponto, pela última vez. E, ao terminar o trabalho, sentiu, bastante surpreso, que ainda parecia estar faltando um detalhe sem nome nem rosto em sua grandiosa obra. Algo que não havia sido contemplado por nenhum dos incontáveis milagres com os quais dotaria o homem e o ambiente que preparava para acolhê-lo e supri-lo em sua jornada evolutiva.


Como um poeta que ao findar um poema é tocado pela vibração de uma palavra que não foi dita sem conseguir visualizar-lhe as feições, o Senhor Deus intuiu a ausência de uma dádiva no buquê de luzes que ofertaria ao homem para perfumar sua caminhada heróica, que trilharia até tornar-se um mestre das coisas que não passam e reunir-se a Ele numa só consciência criadora.

O Senhor Deus não sabia que doçura era aquela que reclamava sua amorosa atenção, mas pressentia que se tratava de algo imprescindível. De alguma graça que deixaria uma lacuna em branco em cada história humana, caso não existisse. De mais um dos presentes que bordaria em cada vida com os fios da delicadeza que utilizaria em tudo o que planejava ser forte. Mas o que poderia ser, Ele se perguntava, além das outras tantas ternuras que já havia previsto bordar?

E o Senhor Deus pensou, pensou, pensou. Relembrou cada detalhe, cada etapa, cada riqueza, pacientemente, com todo o zelo de seu coração criador. Reuniu-se com os mestres que o assessoravam no Plano. Trocou idéias. Ouviu, atento, as sugestões e observações que surgiram. Mas nada do que pensava e ouvia atendia à sua expectativa e se aproximava da resposta que buscava desde que aquela intuição lhe visitara. Que traço, afinal, poderia ainda criar para compor o conjunto das bençãos que desenharia na Terra? Que beleza era aquela que murmurava em seu ouvido sem revelar-lhe o rosto?

Contam que, como era costumeiro, numa certa manhã o Senhor Deus Todo Poderoso estava distraído no jardim de sua casa, cuidando amorosamente de suas plantas, quando um anjo, muito belo, muito jovem, banhado de luz azul, aproximou-se Dele para transmitir-lhe uma mensagem de um de seus arcanjos, Miguel, o príncipe celeste que comandava seu exército de luz. E que foi no exato instante em que olhou para aquele anjo que o Senhor Deus descobriu o que ainda faltava em seu plano: anjos que o homem pudesse ver, exatamente como Ele podia ver aquele.

O plano do Senhor Deus previa que seria escolhido para cada pessoa, a partir do momento alquímico de sua concepção, um anjo que iria acompanhá-la em toda a sua trajetória humana, até que devolvesse à Terra a roupa de carne que lhe havia sido emprestada. E, embora se tratasse de um leal companheiro, que iria fortalecê-la, protegê-la e inspirar-lhe, e lhe fosse possível falar com ele e ouvi-lo, em seu coração, o ser humano não poderia vê-lo, a não ser que em algum instante experimentasse um amor tão intenso que conseguisse penetrar na freqüência luminosa onde os anjos moram.

Para o homem, pensava o Senhor Deus, por mais grandiosa que fosse, aquela dádiva não bastaria. Ele sabia que o ser humano teria dificuldade para lidar com as coisas que chamaria de invisíveis. Que se atrapalharia com tudo o que não pudesse ser tocado com algum dos cinco sentidos que, equivocadamente, acreditaria serem os únicos que possuía.

O homem precisaria também de anjos que fossem visíveis. Feitos da mesma matéria que ele. Com os quais pudesse brincar com os brinquedos humanos. Crescer junto, aprendendo, ensinando, trocando. Que os olhassem nos olhos e o encorajassem ao próximo passo às vezes sem uma única palavra sequer. Com os quais pudesse compartilhar os sabores, os sons, as visões, as falas e as texturas das coisas da Terra e sonhar com as coisas do céu. Que estivessem ao seu lado nos dias de sol e também lhe estendessem a mão para atravessar com ele o tempo em que as noites se fariam tão escuras que ele começaria a duvidar do amanhecer.

Sim, continuava a pensar o Senhor Deus, o homem precisaria de anjos visíveis que tivessem em sua vida a mesma bela tarefa do anjo que não podia ver. Anjos que permanecessem em seu caminho quando tudo parecesse ter ido embora. Que acreditassem nele até quando ele próprio se esquecesse quem era. Que quando o cansaço lhe visitasse e os apelos da sombra o convidassem a desistir, desembainhassem a própria espada para lembrar-lhe de que era também um guerreiro. Que emanassem para ele um bem-querer tão puro que fosse capaz de perfumar até o que ainda lhe doesse. Com os quais pudesse rir e chorar, e, sobretudo, ter a liberdade de ser.

O homem precisaria, sim, de anjos visíveis com sangue nas veias. Que tivessem dor de barriga, mau humor, contas pra pagar, unha encravada, medo, dente de siso para extrair, angústia, raiva, baixo astral, e toda uma séria de chatices humanas que os anjos invisíveis respeitam, mas não experimentam. Com os quais pudesse jogar conversa fora. Torcer por um time. Cantar desafinado. Caminhar na praia. Trocar um abraço. Empanturrar-se de risada e bobó de camarão num domingo grande. Que espelhassem para ele sua porção humana e sua porção divina e lhes fizessem parceria no contínuo exercício de integrá-las durante a viagem. Que pudessem servir de canais para os toques, os puxões de orelha e os carinhos do seu próprio anjo guardião, que, sem fazer ruído algum, trabalharia em sintonia com eles o tempo todo.

E depois de dividir com aquele anjo inspirador as feições de sua descoberta, contam que o Senhor Deus Todo Poderoso lhe perguntou o seu nome, pois seria com ele que, em gratidão, chamaria o anjo visível que cada pessoa encontraria na Terra.

E o anjo que inspirou o Senhor Deus, maravilhado com sua bondade, revelou-lhe o seu nome:

- Amigo.

*
Esse texto foi publicado no livro "Parto de Mim", lançado em 2001...
.
.
.
Ana Jácomo...

Flamboyant e Vaga-Lumes...


Quando a tarde estava prestes a encerrar seu expediente, quase noite, uma cigarra começava a cantar no flamboyant que morava no jardim lá de casa. Nunca soube se era uma só que cantava ou se eram várias e elas se revezavam. O canto parecia sempre o mesmo, só mudava o dia, que dia sempre teve essa mania de mudar. Nas proximidades do canto, tocava na rádio a Ave-Maria e um silêncio respeitoso abraçava tudo, aproximava as pessoas. Não precisava olhar para o relógio, eu sabia que eram seis horas.


Minha mãe, as minhas avós, paravam o que estavam fazendo para ouvir aquela música. Silenciavam, murmuravam coisas que eu não entendia. Às vezes, chegavam a chorar, sem que meus olhos atentos pudessem entender os motivos. Não importa as crenças que as alimentavam, elas não perdiam contato com a espiritualidade. Com a transcendência. Com aquilo que é maior do que nós, sendo também em nós. Eu não tinha a menor noção disso. Hoje, eu tenho. Agradeço por ter crescido exatamente ali, onde havia, ao menos, a cada fim de tarde, um espaço para o sagrado.

Quando a noite trazia a lua e as estrelas, eu via vaga-lumes correrem de um canto para o outro do quintal com seus flashs curiosos. Aquilo me parecia fantástico, um tipo de mágica que eu queria entender como era feita. Lembro de uma vez, depois de muito empenho, conseguir prender um deles. Morreu, entre meus dedos. E eu fiquei muito sem graça com a frustração: era preferível vê-lo brilhar, vivo, livre, do que tê-lo ali, morto, sem lume, na minha mão.

Quantas luzes a gente colabora para apagar por puro apego, capricho, egoísmo, ignorância? Era uma metáfora de algumas relações humanas, mas com seis, oito anos de idade, eu não sabia. Apenas passei a desconfiar, de longe, que a natureza e as coisas dela tinham mistérios que eu não podia compreender. Nunca mais tentei segurar um vaga-lume depois daquele episódio. E se eu tentar aprisionar qualquer vida, é certo: algo tem que estar bastante adoecido em mim.

Hoje, não encontro mais aquela poesia no meu dia-a-dia, mas tento preservá-la no meu coração. Passo semanas sem olhar, com calma, para a lua e as estrelas. Faz anos que eu não vejo um vaga-lume. Crio pesquisas entre os mais próximos para saber quando viram uma joaninha na vez mais recente. Passo tempos sem ouvir cigarras e, quando consigo ouvi-las, por privilégio, aqueles que não conservam a sua inocência, não entendem porquê eu fico tão contente.

Eu acho que a gente vive uma época que pede resgates urgentes. A simplicidade, a capacidade de encanto e admiração, o olhar receptivo para se alimentar com belezas aparentemente corriqueiras, precisam ser também prioridade. Não há mundo novo sem respeito ao melhor do antigo. A natureza sempre tem uma lição inédita para nos ensinar, sendo a mesma há milênios. Com os vaga-lumes, por exemplo, aprendi o quanto é bom ter liberdade para dizer a nossa luz. Por menor que seja o ponto luminoso, faz diferença...
.
.
.
Ana Jácomo...

30/04 - Felicidade...



Buscarei diariamente a felicidade

cada vez mais dentro da minha

mente e cada vez menos nos

prazeres materiais...
.
.
.
Paramahansa Yogananda, "Afirmações Científicas de Cura"

Bom Dia...

domingo, 29 de abril de 2012

Boa Noite...Beijão para todos...

Video...Cose Della Vita...Eros Romazzotti...Tradução...

Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len...


Dois anos atrás,escutei falar de um terapeuta no Havai que havia curado uma ala completa de pacientes insanos e criminais - sem ao menos ter visto nenhum deles.


O psicólogo estudava o quadro do prisioneiro e então olhava para dentro de si mesmo para ver como ele havia criado a doença daquela pessoa.

Na medida em que ele melhorava, o paciente melhorava.

Quando ouvi esta história pela primeira vez, pensei que fosse uma lenda urbana.

Como alguém poderia curar outra pessoa curando-se a si mesmo?

Como poderia até mesmo o melhor mestre em auto desenvolvimento curar um criminoso insano?

Não fazia o menor sentido.

Não era lógico, então, esqueci a história.

No entanto, voltei a ouvi-la um ano depois.

Escutei que o terapeuta usara um processo havaiano de cura chamado ho'oponopono.

Nunca tinha ouvido falar disso, mas não conseguia deixar sair da minha mente.

Se a história fosse realmente verdadeira, eu precisava saber mais.

Eu sempre entendera "responsabilidade total" como o fato de que eu sou responsável pelo que penso e faço.

Além disso, está fora das minhas mãos.

Acho que a maioria das pessoas pensa em responsabilidade total dessa forma.

Somos responsáveis pelo que fazemos, não pelo que outra pessoa faz - masisso está errado.

O terapeuta havaiano que curou aquelas pessoas mentalmente doentes me ensinaria uma nova e avançada perspectiva de responsabilidade total.

Seu nome é Dr. Ihaleakala Hew Len.

Nós ficamos uma hora falando em nosso primeiro telefonema.

Pedi a ele que me contasse a história completa do seu trabalhocomo terapeuta.

Ele explicou que trabalhara no Hospital do Estado do Havai por quatro anos.

A ala na qual ficavam os criminosos insanos era perigosa.

Psicólogos pediam demissão numa média mensal.

A equipe adoecia ou simplesmente se demitia.

As pessoas caminhavam pela ala com as costas na parede, com medo de serem atacadas pelos pacientes.

Não era um lugar agradável para viver, trabalhar ou visitar.

Dr. Len me contou que nunca viu pacientes.

Ele concordou em ter um escritório e revisar seus arquivos.

Enquanto olhasse esses arquivos, ele trabalharia em si mesmo.

Na medida em que trabalhava em si mesmo, os pacientes começaram a se curar."Depois de alguns meses, pacientes que precisavam ser algemados estavam sendo permitidos a andar livremente", ele me disse.

"Outros que precisavam ser pesadamente medicados, estavam sendo liberados de suas medicações.

E aqueles que não tinham nenhuma chance de serem liberados, estavam sendo soltos."

Eu estava pasmo. "Não apenas isso", Dr. Len continuou, "mas também a equipe começou a gostar de vir trabalhar.

Absenteismo e rotatividade desapareceram.

Terminamos com mais pessoal do que precisávamos porque os pacientes estavam sendo liberados e toda a equipe estava vindo trabalhar.

Hoje, essa ala está fechada".

Aqui foi onde eu tive que fazer a pergunta de um milhão de dólares:

"O que você estava fazendo dentro de si mesmo que motivou essas pessoas a mudar?"

"Eu estava simplesmente curando a parte de mim que os havia criado", ele disse.

Eu não entendi. Dr. Len explicou que responsabilidade total por sua vida significa que tudo na sua vida -simplesmente porque está na sua vida - é sua responsabilidade.

Literalmente, o mundo inteiro é sua criação.

"Eu sei que isso é duro de engolir", ele disse. "Ser responsável pelo que eu digo ou faço é uma coisa.

Ser responsável pelo que todos em minha vida dizem ou fazem é bem outra.

No entanto, a verdade é esta: se você assume responsabilidade total por sua vida, então tudo o que você vê, ouve, prova,toca, ou qualquer outra experiência é sua responsabilidade porque está em sua vida.

Isto significa que atividade terrorista, o presidente, a economia - ou qualquer coisa que você experiencia e não gosta - depende de você para ser curada.

Nada disso existe, numa forma de dizer, exceto como projeções de dentro de você.

O problema não está com eles, está com você e, para muda-los, você tem que mudar a si mesmo".

Esta idéia é difícil de ser entendida, simplesmente aceita ou realmente vivida.

Culpar é de longe mais fácil do que responsabilidade total.

Mas, enquanto falava com o Dr. Len, comecei a perceber que cura e ho 'oponopono significam amar a si mesmo.

 "Se você quer melhorar sua vida", ele me disse,"precisa curar sua vida.

Se você quer curar alguém - mesmo um criminoso mentalmente doente - você faz isso curando a si mesmo".

Então eu perguntei ao Dr. Len como ele curou a si mesmo.

O que ele estava fazendo exatamente enquanto examinava os arquivos daqueles pacientes?

"Eu apenas repetia, 'me desculpe' e 'eu amo você'

muitas e muitas vezes" ele explicou.

"Só isso?"

"Só isso."

Demonstra-se que amar a si mesmo é a melhor maneira de melhorar a si mesmo e, à medida em que você melhora, você melhora o mundo.

Deixe-me dar um rápido exemplo de como isso funciona.

Um dia alguém me enviou um e-mail que me chateou.

No passado, eu teria lidado com isso trabalhando com meus quentes botões emocionais ou tentando racionalizar com a pessoa que mandou a mensagem desagradável.

Dessa vez, decidi tentar o método do Dr. Len.

Repeti silenciosamente "me desculpe" e "eu te amo".

Não contei sobre isso a ninguém em particular.

Simplesmente invoquei o espírito do amor para curar dentro de mim o que estava criando a circunstância externa.

Dentro de uma hora recebi outro e-mail da mesma pessoa.

Pedia desculpas pela mensagem anterior.

Note que eu não tomei nenhuma atitude externa para receber esse pedido de desculpas.

Nem mesmo escrevi de volta.

No entanto, dizendo "me desculpe" e "eu te amo" eu de alguma forma curei em mim o que estava criando sua atitude.

Tempos depois participei de um workshop de ho 'oponopono conduzido pelo Dr. Len.

Ele agora tem 70 anos e é considerado um xamã avô, e está de alguma forma em reclusão.

Ele prefaciou meu livro "Fator de Atração" e me contou que, à medida em que eu melhorar, as vibrações do meu livro vão subir e todos vão sentir quando o lerem.

E, na medida em que eu melhorar, meus leitores vão melhorar.

"O que acontece com os livros que já foram vendidos e estão lá fora?", perguntei.

"Eles não estão lá fora", ele explicou, mais uma vez assoprando em minha mente sua sabedoria metafísica.

"Eles ainda estão em você".

Na prática, não existe lá fora.

Precisaria um livro inteiro para explicar isso com a profundidade que merece.

Suficiente é dizer que, quando você quiser melhorar alguma coisa em sua vida, há apenas um lugar para olhar: dentro de você.

E quando o fizer, faça-o com amor...
.
.
.
Joe Vitale...

29/04 - Felicidade...


A verdadeira felicidade vem somente quando a sua

vontade, guiada pelo discernimento da alma, escolhe

o bem ao invés do mal, a qualquer momento, em qualquer

lugar, porque na verdade você quer o bem pelo bem.

Então você será realmente livre...
.
.
.
Paramahansa Yogananda, Lições da SRF...

O Espantalho...


O astuto comandante de entidades das trevas reuniu a pequena expedição de companheiros que voltavam da esfera física, onde haviam ido a combate dos espíritos, e lhes tomava contas.

- Eu, - dizia um dos perseguidores, sarcásticos, - torturei a cabeça de fervoroso pregador de Kardec, impedindo-lhe o acesso à tribuna por mais de dois meses.

- Ótimo! – falou o chefe – entretanto, isso terá trazido muitos benfeitores ao socorro preciso.

- Eu - chacoteou um deles – consegui provocar a queda de uma criança anulando o concurso de operosa médium passista por duas semanas.

- Excelente! – concordou o diretor das sombras – mas não resolve porque muita gente do plano superior terá vindo...

Outros relacionaram atividades inferiores diversas sem que o mentor cruel demonstrasse encantamento maior.

Um deles informou, porém:

- Eu encontrei um grupo de espíritas convictos e devotados, mas passei a freqüentar-lhes o pensamento, dizendo-lhes que eles eram imperfeitos, imperfeitos e imperfeitos, até que todos acreditaram não valer mesmo nada... Então ai todos cruzaram os braços e começaram a dormir em abatimento e desânimo.

O tenebroso dirigente deu enorme gargalhada e recomendou a turma sombria a levantar, com urgência, em cada sementeira do Espiritismo, o espantalho da imperfeição...
.
.
.
Pelo Espírito Hilário Silva -
Do livro: Ideal Espírita,
Médium: Francisco Cândido Xavier -

Bom Dia...

sábado, 28 de abril de 2012

Boa Noite...beijos tenham um lindo domingo...

Como Dar Notícia Ruim...

Com certeza...rsrsrsrs....

Essa é legal...rsrsrsrsrrsrs....

Dolores...



Hoje me deu tristeza,

sofri três tipos de medo

acrescido do fato irreversível:

não sou mais jovem.

Discuti política, feminismo,

a pertinência da reforma penal,

mas ao fim dos assuntos

tirava do bolso meu caquinho de espelho

e enchia os olhos de lágrimas:

não sou mais jovem.

As ciências não me deram socorro,

não tenho por definitivo consolo

o respeito dos moços.

Fui no Livro Sagrado

buscar perdão pra minha carne soberba

e lá estava escrito:

"Foi pela fé que também Sara, apesar da idade avançada,

se tornou capaz de ter uma descendência..."

Se alguém me fixasse, insisti ainda,

num quadro, numa poesia...

e fossem objetos de beleza os meus músculos frouxos...

Mas não quero. Exijo a sorte comum das mulheres nos tanques,

das que jamais verão seu nome impresso e no entanto

sustentam os pilares do mundo, porque mesmo viúvas dignas

não recusam casamento, antes acham sexo agradável,

condição para a normal alegria de amarrar uma tira no cabelo

e varrer a casa de manhã.

Uma tal esperança imploro a Deus...
.
.
.
Adélia Prado...

Em vão...



Passo triste na vida e triste sou,

Um pobre a quem jamais quiseram bem!

Um caminhante exausto que passou,

Que não diz onde vai nem de onde vem.


Ah! Sem piedade, a rir, tanto desdém

A flor da minha boca desdenhou!

Solitário convento onde ninguém

A silenciosa cela procurou!


E eu quero bem a tudo, a toda a gente...

Ando a amar assim, perdidamente,

A acalentar o mundo nos meus braços!


E tem passado em vão, a mocidade

Sem que no meu caminho uma saudade

Abra em flores a sombra dos meus passos!
.
.
.
Florbela Espanca...

Os parceiros...


Sonhar é acordar-se para dentro:

de súbito me vejo em pleno sonho

e no jogo em que todo me concentro

mais uma carta sobre a mesa ponho.


Mais outra! É o jogo atroz do Tudo ou Nada!

E quase que escurece a chama triste...

E, a cada parada uma pancada,

o coração, exausto, ainda insiste.


Insiste em quê?Ganhar o quê? De quem?

O meu parceiro...eu vejo que ele tem

um riso silencioso a desenhar-se

numa velha caveira carcomida.

Mas eu bem sei que a morte é seu disfarce...

Como também disfarce é a minha vida!
.
.
.
Mario Quintana...

Ausência...



Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces

Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.

No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida

E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.

Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.

Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados

Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada

Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.

Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.

Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.

Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.

Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.

Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.

E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.

Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos.

Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.

E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.

Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada...
.
.
.
Vinícius de Moraes...

Necrológio dos desiludidos do amor...



Os desiludidos do amor

estão desfechando tiros no peito.

Do meu quarto ouço a fuzilaria.

As amadas torcem-se de gozo.

Oh quanta matéria para os jornais.

Desiludidos mas fotografados,

escreveram cartas explicativas,

tomaram todas as providências

para o remorso das amadas.

Pum pum pum adeus, enjoada.

Eu vou, tu ficas, mas nos veremos

seja no claro céu ou turvo inferno.

Os médicos estão fazendo a autópsia

dos desiludidos que se mataram.

Que grandes corações eles possuíam.

Vísceras imensas, tripas sentimentais

e um estômago cheio de poesia.

Agora vamos para o cemitério

levar os corpos dos desiludidos

encaixotados competentemente

(paixões de primeira e segunda classe).

Os desiludidos seguem iludidos,

sem coração, sem tripas, sem amor.

Única fortuna, os seus dentes de ouro

não servirão de lastro financeiro

e cobertos de terra perderão o brilho

enquanto as amadas dançarão um samba

bravo, violento, sobre a tumba deles...
.
.
.
Carlos Drummond de Andrade...

28/04 - Felicidade...


Não pense que uma pequena alegria no silêncio é suficiente.

Alegria é mais do que isso.

Por exemplo, imagine que você está sendo punido, não lhe

sendo permitido dormir quando está desesperadamente

necessitado de descanso, e de repente alguém diz:

"Está bem, pode dormir agora".

Pense na alegria que você sentiria no momento em que

estivesse entrando no sono.

Multiplique isto por um milhão!

Nem mesmo isto descreveria a alegria sentida na comunhão com Deus...
 .
.
.
Paramahansa Yogananda, "Lições da SRF"...

Urgente: fraude em teu nome - real...

É mesmo para ter cuidado


Circula na Internet uma nova fraude!

Roubam o teu endereço de e-mail, mudam a senha e, através do Messenger e

por e-mail, entram em contacto com todos os teus amigos, obviamente

fazendo-se passar por ti e dizem que estás com grandes problemas

económicos e que precisas urgentemente de um empréstimo.

Pedem que seja depositado dinheiro numa determinada conta corrente ou

pedem um número de cartão de crédito ou documento similar.

(REPITO, sempre em TEU nome como se fosses tu).

Com a senha modificada não poderás entrar nas tuas mensagens para alertar

os teus contactos.

Fala com todos os teus amigos para que NÃO ACEITEM o contacto Sonia

Cabrilis de Hotmail!

É um vírus que formata o teu computador e, se for aceite por algum

contacto teu, automaticamente tu estarás infectado!

Copia e envia esta mensagem para todos os teus contactos.

PRESTA ATENÇÃO: Como se não bastasse, poderás receber também um email

Power Point chamado 'la vida es bella' ('la vita è bella') que

aparentemente é inofensivo, mas NÃO O ABRAS DE MANEIRA NENHUMA FAZ LOGO

DELETE!!

Se esse arquivo for aberto, o teu monitor mostrará uma mensagem que diz

"tarde demais, a vida já não é bela!". Em seguida, perderás tudo o que

tiveres no computador e o remetente da mensagem terá acesso a tudo o que

está no teu computador, acederá o teu e-mail e tudo o mais!

É um novo vírus que começou a circular no sábado passado. Temos de fazer

TUDO para o bloquear!

A UOL já confirmou o perigo e os softwares antivírus não conseguem

detê-lo. O vírus foi criado por um hacker que se auto-define 'o dono da

vida' e o seu objectivo é destruir os computadores domésticos para lutar

contra a Microsoft.

É por isso que usa a extensão. pps.



ENVIA ESTA MENSAGEM A TODOS OS TEUS CONTACTOS,

ASSIM PODEREMOS AJUDAR-NOSUNS AOS OUTROS!...
.
.
.
http://ernestocastanha.blogspot.com/

Boa Tarde...

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Boa Noite...Fiquem com Deus...Beijos...

Ho’oponopono...


Esta imagem está imantada com a energia do poder de transformação das frases utilizadas no processo Ho’oponopono.


A Margarida simboliza lealdade, pureza, confiança, simplicidade.

Em inglês, as flor Margarida tem o nome de “Daisy”, que vem do inglês arcaico; day´s eye que significa “olho do dia”, uma alusão ao movimento que a flor faz ao se abrir e fechar com o sol.

As Margaridas, com suas cores e seu perfume, abrilhantam os jardins com a sua volumosa folhagem cheia de flores. Florescem geralmente durante uma longa estação, que vai desde a primavera até ao início do inverno. A Margarida representa inocência, pureza, lealdade, simplicidade, confiança, virgindade, e significa ter criatividade na hora da dúvida. Por isso é uma imagem apropriada para servir como lembrete para a prática do Ho’oponopono.

O que é o Ho’oponopono? Ho’oponopono significa “corrigir um erro” ou “tornar certo” na língua original falada no Havaí. Embora não muito divulgado ainda aqui no Brasil, o Ho’oponopono tradicional faz parte do sistema de cura Huna.

É o nome que o empresário/pesquisador americano Max Freedom Long deu à sua versão do espiritualismo dos povos antigos do Havaí. Este Ho’oponopono que estamos divulgando aqui é bem diferente do Ho’oponopono Huna.

No sistema Huna o processo de cura Ho’oponopono é interpessoal, requer a participação de todos no processo de reconciliação, da solução de problemas. Este novo Ho’oponopono é um processo intrapessoal, é você em comunicação com a Divindade.

Foi desenvolvido pela Kahuna Morrnah Nalamaku Simeona que o ensinou ao Dr. Ihaleakala Hew Len. (Para saber mais faça o download gratuito e imediato do e-book de 60 páginas sobre o Ho’oponopono em Livros Legais.

Como praticar o Ho’oponopono

Entenda que o intelecto não dispõe dos recursos para resolver problemas, ele só pode manejá-los. E manejar não resolve problemas.

Ao fazer o Ho’oponopono você pede a Deus, a Divindade, para limpar, purificar a origem destes problemas, que são as recordações, as memórias. Assim, neutraliza a energia que você associa à determinada pessoa, lugar ou coisa.

No processo esta energia é libertada e transmutada em pura luz pela Divindade. E dentro de você o espaço vazio é preenchido pela luz da Divindade. Então, no Ho’oponopono não há culpa, não é necessário reviver sofrimento, não importa saber o porquê do problema, de quem é a culpa, sua origem.

No momento que você nota dentro de si algum incômodo em relação a uma pessoa, ou lugar, acontecimento ou coisa, inicie o processo de limpeza, peça a Deus:

“Divindade, limpe em mim o que está contribuindo para este problema.”

Então use as frases desta seqüência: “Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato.” várias vezes, você pode destacar uma que lhe toca mais naquele momento e repeti-la. Deixe sua intuição lhe guiar.

Quando você diz “Sinto muito” você reconhece que algo (não importa se saber o que) penetrou no seu sistema corpo/mente. Você quer o perdão interior pelo o que lhe trouxe aquilo.

Ao dizer “Me perdoe” você não está pedindo a Deus para te perdoar, você está pedindo a Deus para te ajudar se perdoar.

“Te amo” transmuta a energia bloqueada (que é o problema) em energia fluindo, religa você ao Divino.

“Sou grato” é a sua expressão de gratidão, sua fé que tudo será resolvido para o bem maior de todos envolvidos.


A partir deste momento o que acontece a seguir é determinado pela Divindade, você pode ser inspirado a tomar alguma ação, qualquer que seja, ou não. Se continuar uma dúvida, continue o processo de limpeza e logo terás a resposta quando completamente limpo.


Lembre-se sempre que o que você vê de errado no próximo também existe em você, somos todos Um, portanto toda cura é autocura. Na medida em que você melhora o mundo também melhora. Assuma esta responsabilidade. Ninguém mais precisa fazer este processo, só você.


Aqui está a oração original da Morrnah, simples e poderosa:

“Divino Criador, pai, mãe, filho em Um...

Se eu, minha família, meus parentes e ancestrais lhe ofendemos, à sua família, parentes e ancestrais em pensamentos, palavras, atos e ações do início da nossa criação até o presente,

nós pedimos seu perdão...

Deixe isto limpar, purificar, libertar, cortar todas as recordações, bloqueios, energias e vibrações negativas

e transmute estas energias indesejáveis em pura luz...

Assim está feito.”


Faça esta oração em relação à qualquer problema com qualquer pessoa; ao se fazer o apelo ao Divino Criador estamos nos dirigindo à divindade que existe em todas as pessoas, que é a extensão do Divino Criador. Só é necessário isso...
.
.
.
Joe Vitale...

Eu teria..


Eu teria te amado por todas as noites...


Eu teria velado seu sono...

Eu teria te beijado por um dia inteiro...

Eu teria te dado colo em todos momentos tristes...

Eu teria te esquentado todas as madrugadas frias...

Eu teria envelhecido com você...

Eu teria te abraçado e te dito que te amo por cada segundo que eu vivesse...

Teria te amado ate o amanhecer de cada dia...

Eu teria vivido sempre ao seu lado, escutando cada

batimento do seu coração, cada suspirar seu...

Eu seria feliz em ter você como meu respirar, como

minha vida, como meu futuro, como pai dos meus filhos...

Você foi meu sonho, meu ar, você foi minha vida...
.
.
.
Amor...

27/04 - Felicidade...



Em vez de estar sempre esforçando-se por obter

a felicidade pessoal, tente fazer os outros felizes.

Servindo aos outros espiritual, mental e materialmente,

você verá as suas próprias necessidades satisfeitas.

Ao esquecer-se de si próprio no serviço aos outros,

você verá que, sem procurar, a sua própria taça da

felicidade estará cheia...
.
.
.
Paramahansa Yogananda, Lições da SRF

Boa Tarde...

Hoje tá complicado meu tmpo, só correria....
Dei uma escapadinha agora para vir no pc....rsrsrrsr

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Boa Noite...Beijos a todos...

É uma pena que não se peça...
 A gente nunca sabe o que o outro pensa...

MULHER VÊ MALDADE EM TUDO!!!!!



Como sabem reformei-me e não aguento ficar em casa.

Prefiro Pescar.

Tentei várias vezes levar minha mulher comigo, mas ela não gosta.

Um dia, na loja de pesca de Carnaxide, conheci dona Inácia, que também adora pescar.

Desde então vamos para o mar juntos e ás vezes ficamos 3 dias seguidos pescando.

Algumas semanas atrás eu pesquei um belíssimo robalo e logo de seguida a dona Inácia pescou um igualzinho! Então eu tirei uma foto da dona Inácia segurando os dois robalos nas mãos.

Mostrei a foto á minha mulher para ver se ela se interessava pelas minhas pescarias.

Ela não só não gostou, como me proibiu de pescar.

Acho que ela não gosta de me ver alegre e sem stress!

Pergunto: O que devo fazer? Parar de pescar e vender o meu barco, como minha esposa quer?

Gostaria da Vossa opinião... Obrigado...

Abaixo, foto da dona Inácia com os dois robalos, nas mãos...
 
 
http://ernestocastanha.blogspot.com/
 
Isso e muito mais....rsrsrsr...Confiram...

Email que recebi....Achei muito bom...

Recebi esse email e fiquei muito feliz em saber que há pessoas interessadas sobre os assuntos que postamos,  e o que estamos fazendo na internet.
Respondi a todas as perguntas e ficarei feliz em poder ajudar sempre que for nescessário...


Oi Suelita Debatin,



O Programa de Pos-graduacao de Computacao da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, juntamente com a UFAM e a UFMG, esta envolvida no projeto InWeb (Instituto Nacional de Ciencia e Tecnologia Web) para mapear alguns dados da internet e comportamentos dos usuarios no Brasil.

Como membro desse grupo, eu estou fazendo analises sobre os blogs no Brasil, particularmente a plataforma do Blogspot.

Estamos mapeando os principais autores do Blogspot e gostariamos que voce respondesse um questionario sobre o seu perfil no Blogspot para contribuir com nossa pesquisa e melhorar os resultados.

Abaixo segue o link do questionario que leva em torno de 3 minutos para responder.

http://www.inf.ufrgs.br/~hdpsantos/form.php?id=17018840439424626756

Quando os resultados da pesquisa forem publicados iremos lhe mandar o link para conferir.


Atenciosamente,

Henrique Dias

Master Student at PPGC - UFRGS

http://www.inf.ufrgs.br/~hdpsantos

A Ética dos valores...



Ao viajar pelo Oriente, mantive contatos com monges do Tibete, da Mongólia, do Japão e da China.

Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aeroporto de São Paulo: a sala de espera cheia de executivos com telefones celulares, preocupados, ansiosos, geralmente comendo mais do que deviam.

Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um outro café, todos comiam vorazmente.

Aquilo me fez refletir:

"Qual dos dois modelos produz felicidade?"


Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei:

"Não foi à aula?" Ela respondeu: "Não, tenho aula à tarde". Comemorei:

"Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde".

"Não", retrucou ela, "tenho tanta coisa de manhã..."

"Que tanta coisa?", perguntei.

"Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina", e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando:

 "Que pena, a Daniela não disse:

"Tenho aula de meditação!"


Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados.

Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional.

Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas.

Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!


Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias!

Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito.

Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos:

"Como estava o defunto?".

Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!"

Mas como fica a questão da subjetividade?

Da espiritualidade?

Da ociosidade amorosa?


Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir- se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade.

Tudo é virtual.

Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega AIDS, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse.

Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi­nho de prédio ou de quadra!

Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real!

É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de

sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais.

Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais.


A cultura começa onde a natureza termina.

 Cultura é o refinamento do espírito.

Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.


A palavra hoje é 'entretenimento' ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.

Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres:

"Se tomar este refrigerante, vestir este tênis,­ usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!"

O problema é que, em geral, não se chega!

Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba­ precisando de um analista.

Ou de remédios.

Quem resiste, aumenta a neurose.


Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes.

Colocá-los onde?

Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma su­gestão.

Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir!

O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento globalizante, neoliberal, consumista.

Assim, pode-se viver melhor.

Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-estima, ausência de estresse.


Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno.

Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história.

Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center.

É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingos.

E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...


Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista.

Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas.

Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus.

Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório.

Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno...

Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald's.


Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas:

"Estou apenas fazendo um passeio socrático."

Diante de seus olhares espantados, explico:

"Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça
percorrendo o centro comercial de Atenas.

Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia:

"Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz."
.
.
.
Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de "O desafio ético" (Garamond)...

Cântico...



Não, tu não és um sonho, és a existência

Tens carne, tens fadiga e tens pudor

No calmo peito teu. Tu és a estrela

Sem nome, és a namorada, és a cantiga

Do amor, és luz, és lírio, namorada!

Tu és todo o esplendor, o último claustro

Da elegia sem fim, anjo! mendiga

Do triste verso meu. Ah, fosses nunca

Minha, fosses a idéia, o sentimento

Em mim, fosses a aurora, o céu da aurora

Ausente, amiga, eu não te perderia!

Amada! onde te deixas, onde vagas

Entre as vagas flores? e por que dormes

Entre os vagos rumores do mar? Tu

Primeira, última, trágica, esquecida

De mim! És linda, és alta! és sorridente

És como o verde do trigal maduro

Teus olhos têm a cor do firmamento

Céu castanho da tarde - são teus olhos!

Teu passo arrasta a doce poesia

Do amor! prende o poema em forma e cor

No espaço; para o astro do poente

És o levante, és o Sol! eu sou o gira

O gira, o girassol. És a soberba

Também, a jovem rosa purpurina

És rápida também, como a andorinha!

Doçura! lisa e murmurante... a água

Que corre no chão morno da montanha

És tu; tens muitas emoções; o pássaro

Do trópico inventou teu meigo nome

Duas vezes, de súbito encantado!

Dona do meu amor! sede constante

Do meu corpo de homem! melodia

Da minha poesia extraordinária!

Por que me arrastas? Por que me fascinas?

Por que me ensinas a morrer? teu sonho

Me leva o verso à sombra e à claridade.

Sou teu irmão, és minha irmã; padeço

De ti, sou teu cantor humilde e terno

Teu silêncio, teu trêmulo sossego

Triste, onde se arrastam nostalgias

Melancólicas, ah, tão melancólicas...

Amiga, entra de súbito, pergunta

Por mim, se eu continuo a amar-te; ri

Esse riso que é tosse de ternura

Carrega-me em teu seio, louca! sinto

A infância em teu amor! cresçamos juntos

Como se fora agora, e sempre; demos

Nomes graves às coisas impossíveis

Recriemos a mágica do sonho

Lânguida! ah, que o destino nada pode

Contra esse teu langor; és o penúltimo

Lirismo! encosta a tua face fresca

Sobre o meu peito nu, ouves? é cedo

Quanto mais tarde for, mais cedo! a calma

É o último suspiro da poesia

O mar é nosso, a rosa tem seu nome

E recende mais pura ao seu chamado.

Julieta! Carlota! Beatriz!

Oh, deixa-me brincar, que te amo tanto

Que se não brinco, choro, e desse pranto

Desse pranto sem dor, que é o único amigo

Das horas más em que não estás comigo...
.
.
.
Vinícius de Moraes...

Não sou areia...


Não sou areia


onde se desenha um par de asas

ou grades diante de uma janela.

não sou apenas a pedra que rola

na marés do mundo,

em cada praia renascendo outra.

Sou a orelha encostada na concha

da vida, sou construção e desmoronamento,

servo e senhor, e sou

mistério.


A quatro mãos escrevemos o roteiro

para o palco de meu tempo:

o meu destino e eu.

Nem sempre estamos afinados,

nem sempre nos levamos

a sério....
.
.
Lya Luft...

Meu Amor...


Guarde nos olhos a certeza de que o amor existe

e está ao alcance de cada um de nós.

Guarde no coraçao a beleza de uma manhã de

sol rasgado pelo neovoeiro típico de outono.

Guarde na memória todos os momentos interessantes

pelos quais passou na vida e ainda tenha sido raros.

Não esqueças do primeiro beijo e do primeiro olhar apaixonado...
.
.
.
Amor...

Amo e quero ser amado...


Conhecer-te foi um fascinante passo


Em direção ao sentido da vida,

Foi ganhar da Providência, num abraço,

Um portal de amor, uma guarida.


Agradeço-te pelo doce encantamento

De aquecer as minhas noites frias,

Pelas emoções, felicidade e alento

Que despertas ao longo dos meus dias...


Eu te amo, de um amor sem egoísmo,

Sem exigências fatais e sem censura,

De uma doação embasada em altruísmo,

Amor em sua acepção mais pura...


Que amor de verdade é uma troca

Espontânea para um coração apaixonado...

Um amor que liberta, não escraviza,

Ao ser amado respeita e valoriza...

E assim como amo...

...também quero ser amado...
.
.
.
Oriza Martins...

26/04 - Felicidade...

Uma forte determinação de ser feliz o ajudará.
Não espere que as circunstâncias mudem, pensando

falsamente que nelas reside o problema.

Não faça da infelicidade um hábito crônico, afetando

assim você mesmo e os que o cercam.

Sua felicidade é uma bênção para você e para outros.

Se você possui felicidade, tem tudo; ser feliz é estar

em sintonia com Deus.

Esse poder de ser feliz vem através da meditação...
.
.
.
Paramahansa Yogananda, "A Lei do Sucesso"

Bom Dia...

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Boa Noite...Fiquem com Deus....bjs...

25/04 - Felicidade...



Você tem o poder de se ferir ou de se beneficiar...

Se você não decide ser feliz, ninguém poderá fazê-lo feliz.

Não culpe Deus por isto!

E se decide ser feliz, ninguém poderá fazê-lo infeliz...

Somos nós que fazemos da vida o que ela é...
.
.
.
Paramahansa Yogananda, Lições da SRF

Bom Dia...

Você não vê, mas a mão de Deus
está sempre perto para nos proteger...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Boa Noite...beijos...

Preciso descansar, minhas estruturas estão abaladas hoje....rsrrrsr...
Fiquem com Deus....

Poesia Entre o Cais e o Hospital...



Geme no cais o navio cargueiro

No hospital ao lado, o homem enfermo.

O vento da noite recolhe gemidos

Une angústias do mundo ermo.

Maresia transborda do mar em cansaço,

Odor de remédios inunda o espaço.

Máquina e homem, ambos exaustos

Um, pela carga que pesa em seu bojo

Outro, na dor tomando o seu corpo.

Cais, hospital: Portos de espera

E começo de fim da longa viagem.

Chaminés de cargueiros gritando no mar,

Garganta do homem em gemidos no ar.

No fundo, o universo,

O mar infinito,

O céu infinito,

O espírito infinito.

Neblinados em tristezas e medos

Surgem silêncios entre os rochedos.

Chaminés de cargueiros gritando no mar

E a garganta do homem em gemidos no ar...
.
.
.
Adalgisa Nery...

Acrobata da Dor...



Isso mostra perfeitamente como me sinto hoje,

riso de desespero, coração em pedaços, pensamentos

desordenados, confusos, alma apavorada, medo... muito medo...

Tal qual o acrobata da dor...
.
.
SDC...


Gargalha, ri, num riso de tormenta,


como um palhaço, que desengonçado,

nervoso, ri, num riso absurdo, inflado

de uma ironia e de uma dor violenta.


Da gargalhada atroz, sanguinolenta,

agita os guizos, e convulsionado

salta, gavroche, salta clown, varado

pelo estertor dessa agonia lenta ...


Pedem-se bis e um bis não se despreza!

Vamos! retesa os músculos, retesa

nessas macabras piruetas d'aço...


E embora caias sobre o chão, fremente,

afogado em teu sangue estuoso e quente, ri!

Coração, tristíssimo palhaço...
.
.
.
Cruz e Sousa...

24/04 - Felicidade...


O riso do Deus infinito deve vibrar

através do seu sorriso.

Deixe que a brisa do Seu amor espalhe

seus sorrisos nos corações dos homens.

O seu fervor será contagioso...
.
.
.
Paramahansa Yogananda, Lições da SRF