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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Acorrentado em mim...

O nada invadiu a minha alma e prendeu todos os sentimentos dentro de mim. A porta do meu coração não se abre. Fui inundado pela tristeza, ódio, solidão, amizade ternura, perdão...




Alguma coisa dentro de mim pede socorro, quer gritar, mesmo sem forças e sabendo que ninguém poderá ouvir. Mas socorro a quem? Socorro porque?



O dia não mais existe, mesmo que eu perceba meus pés pisando sobre a sombra feita pelo sol do meio dia. Mas dentro de mim está tudo escuro. Escuro e inundado. Milhares de coisas para eu fazer, flores para regar, papéis para ordenar, CDs esperando para serem colocados de volta aos seus lugares, violão para afinar... Um coração para libertar... Estou preso dentro de mim, preso por você. Libertar-me talvez fosse a vitória maior alcançada. Mas como posso me libertar, se quem tem a chave do meu coração não está perto de mim?



O mundo poderia ouvir o meu grito. Eu exponho meu coração, mesmo sufocado por essa paixão. Quem sabe isso não dissiparia a minha dor e as minhas lágrimas fossem contidas. Dor por um amor. Lágrimas de amor...



Como me libertar de mim? Talvez fosse a única maneira de você acreditar que te amo, que todos os meus erros foi por te amar demais e não saber o que fazer com este amor. Sei que dizer que te amo não resolveria nada, você me prendeu e criou meios de de se livrar da culpa. Queria expor meu coração, tirar tudo o que existe em mim e entregar-te aos seus mais confiáveis peritos. Só assim poderia tentar entender a minha forma de agir.



Por amar demais: errei, por não ter saída: pequei.



Amo-te, e não sei o que fazer com esse amor. Não entregarei ao vento... Talvez ao tempo. Amo-te e nada nem ninguém, nem mesmo você, poderá diminuir todo esse sentimento que brotou sadio dentro de mim. Só preciso de minha chave, preciso abrir as algemas do coração.


Afonso Matos Martins...

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