Enquanto você não tiver encontrado Deus, é melhor não se interessar por distrações. Buscar diversão significa esquecê-Lo. Primeiro aprenda a amá-Lo e conhecê-Lo. Então você pode fazer o que quiser, pois Ele nunca deixará os seus pensamentos.
Paramahansa Yogananda, "Assim Falava Paramahansa Yogananda"
Diário Espiritual - 1996
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domingo, 5 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
A criatura terrestre pode realmente:...
Aproveitar-se de leis que não subscreve;
Manobrar vantagens que não conquista;
Cruzar caminhos que não talha;
Habitar a casa que não levanta;
Comer o pão que não produz;
Trajar o fio que não tece;
Ampliar processos de reconforto que não inventa;
Colaborar na execução de programas que não planeja;
Utilizar veículos que não fabrica;
Medicar-se com elementos que desconhece...
Todas essas operações conseguem a pessoa humana efetuar, ignorando, muitas vezes, onde o bem, onde o mal, onde a sombra, onde a luz.
Devemos convencer-nos, no entanto, de que, para libertar-se, efetivamente, diante da vida, a criatura terrestre há de raciocinar com a própria cabeça.
Ninguém pode viver a toda hora, com discernimento emprestado.
É por isso que somos chamados, na Doutrina Espírita, a estudar instruindo-nos, e, pela mesma razão, advertiu-nos Jesus de que apenas o conhecimento da verdade nos fará livres.
Se aspirarmos, assim, à conquista da emancipação espiritual para a imortalização, é forçoso que cada um de nós desenvolva, com esforço próprio, as sementes da verdade que traz consigo.
pelo Espírito Albino Teixeira, Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
Manobrar vantagens que não conquista;
Cruzar caminhos que não talha;
Habitar a casa que não levanta;
Comer o pão que não produz;
Trajar o fio que não tece;
Ampliar processos de reconforto que não inventa;
Colaborar na execução de programas que não planeja;
Utilizar veículos que não fabrica;
Medicar-se com elementos que desconhece...
Todas essas operações conseguem a pessoa humana efetuar, ignorando, muitas vezes, onde o bem, onde o mal, onde a sombra, onde a luz.
Devemos convencer-nos, no entanto, de que, para libertar-se, efetivamente, diante da vida, a criatura terrestre há de raciocinar com a própria cabeça.
Ninguém pode viver a toda hora, com discernimento emprestado.
É por isso que somos chamados, na Doutrina Espírita, a estudar instruindo-nos, e, pela mesma razão, advertiu-nos Jesus de que apenas o conhecimento da verdade nos fará livres.
Se aspirarmos, assim, à conquista da emancipação espiritual para a imortalização, é forçoso que cada um de nós desenvolva, com esforço próprio, as sementes da verdade que traz consigo.
pelo Espírito Albino Teixeira, Do livro: Caminho Espírita, Médium: Francisco Cândido Xavier.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Honrarás a liberdade...
Honrarás a liberdade, não para voltar às brumas do passado em cujos desvarios já nos submergimos muitas vezes, e que te impeliram a tomar novo corpo no plano físico, mas, frequentemente para resgatar as conseqüências infelizes dos atos impensados.
Estimarás a liberdade para cultivar a consciência tranqüila pelo exato desempenho dos compromissos que esposaste.
Muitos companheiros da Humanidade se farão ouvir, diante de ti, alinhando teorias brilhantes em se referindo a independência e progresso, quase sempre para justificar o desgovernado predomínio do instinto sobre a razão, como se progresso e independência constituíssem retorno ao primitivismo e à animalidade.
Ouvirás a todos eles com tolerância e bondade, observando, porém, as ciladas que se lhes ocultam sob o luxo verbalístico, à maneira de armadilhas recobertas de flores, e seguirás adiante de coração atento à execução dos encargos que a vida te reservou.
Sabes que a inteligência, quando se propõe desregrar-se no esquecimento dos princípios que lhe ditam comportamento digno, inventa facilmente vocábulos cintilantes, de modo a disfarçar a própria deserção.
Aceitarás o trabalho no grupo doméstico ou na equipe de ação edificante aos quais te vinculas, na produção do bem geral, doando o melhor de ti mesmo em abnegação aos companheiros que te compartilham a experiência, na certeza de que unicamente nas lutas e sacrifícios em que somos obrigados a viver e a conviver, uns à frente dos outros, é que conseguiremos a carta de alforria no cativeiro que nos aprisiona aos resultados menos felizes das existências passadas.
Orarás e vigiarás, segundo os ensinamentos de Jesus, e honrarás a liberdade qual ele mesmo a dignificou, amando aos semelhantes sem exigir o amor alheio e prestando auxílio sem pensar em recebê-lo.
Serás, enfim, livre para obedecer às Leis Divinas e sempre mais livre para ser cada vez mais útil e servir cada vez mais.
Pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Na Era do Espírito, Médium: Francisco Cândido J. Xavier e Herculano Pires
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Agradecimento...
Este vídeo é uma forma que eu encontrei para agradecer a Deus, aos Anjos e a todos os santos pela graça que recebi hoje... Muito Obrigada meu Deus...Sue...
Sentindo na própria pele...
Nada substitui a experiência. Entretanto, quando você se apressa em julgar as atitudes alheias segundo seus próprios padrões, acredita estar de posse da verdade. Quanta ilusão! Como saber o que vai ao íntimo dos outros? Como avaliar emoções que você nunca sentiu? Como saber o que vai além das aparências? Como descobrir os limites da sua resistência e certas tentações, se você nunca foi tentado? A vaidade faz crer que você sabe a melhor solução para os problemas dos outros. A sabedoria da vida tenta mostrar—lhe o relativismo do seu julgamento, trabalhando sua inteligência de várias formas, mas se você resiste, apegado aos próprios conceitos, ela coloca em sua vida uma situação igual à que você criticou, para que, sentindo na própria pele, você possa compreender esse relativismo e aprenda a respeitar a privacidade dos outros.
Monica de Castro , ditado por Leonel.
domingo, 14 de novembro de 2010
Mais Alto...
Mais alto, sim! mais alto, mais além
Do sonho, onde morar a dor da vida,
Até sair de mim! Ser a Perdida,
A que se não encontra! Aquela a quem
O mundo nao conhece por Alguém!
Ser orgulho, ser águia na subida,
Até chegar a ser, entontecida,
Aquela que sonhou o meu desdém!
Mais alto, sim! Mais alto! A Intangível
Turris Ebúrnea erguida nos espaços,
A rutilante luz dum impossível!
Mais alto, sim! Mais alto! Onde couber
O mal da vida dentro dos meus braços,
Dos meus divinos braços de Mulher!
Florbela Espanca.
Do sonho, onde morar a dor da vida,
Até sair de mim! Ser a Perdida,
A que se não encontra! Aquela a quem
O mundo nao conhece por Alguém!
Ser orgulho, ser águia na subida,
Até chegar a ser, entontecida,
Aquela que sonhou o meu desdém!
Mais alto, sim! Mais alto! A Intangível
Turris Ebúrnea erguida nos espaços,
A rutilante luz dum impossível!
Mais alto, sim! Mais alto! Onde couber
O mal da vida dentro dos meus braços,
Dos meus divinos braços de Mulher!
Florbela Espanca.
Destino...
Quem disse à estrela o caminho
Que ela há-de seguir no céu?
A fabricar o seu ninho
Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta «Floresce!»
E ao mudo verme que tece
Sua mortalha de seda
Os fios quem lhos enreda?
Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se à flor branca ou à vermelha
O seu mel há-de ir pedir?
Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai! não mo disse ninguém.
Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Almeida Garrett.
Que ela há-de seguir no céu?
A fabricar o seu ninho
Como é que a ave aprendeu?
Quem diz à planta «Floresce!»
E ao mudo verme que tece
Sua mortalha de seda
Os fios quem lhos enreda?
Ensinou alguém à abelha
Que no prado anda a zumbir
Se à flor branca ou à vermelha
O seu mel há-de ir pedir?
Que eras tu meu ser, querida,
Teus olhos a minha vida,
Teu amor todo o meu bem...
Ai! não mo disse ninguém.
Como a abelha corre ao prado,
Como no céu gira a estrela,
Como a todo o ente o seu fado
Por instinto se revela,
Eu no teu seio divino
Vim cumprir o meu destino...
Vim, que em ti só sei viver,
Só por ti posso morrer.
Almeida Garrett.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Santa Àgua...
Recordemos as virtudes de Santa Água!...
Água da chuva que fertiliza o solo,
Água do mar que gera a vida,
Água do rio que sustenta a cidade,
Água da fonte que mitiga a sede,
Água do orvalho que consola a secura,
Água da cachoeira que move a turbina,
Água do poço que alivia o deserto,
Água do banho que garante o equilíbrio,
Água do esgoto que assegura a higiene,
Água do lago que retrata as constelações,
Água que veicula o medicamento,
Água que é carícia, leite, seiva e pão, nutrindo o homem e a natureza,
Água do suor que alimenta o trabalho,
Água das lágrimas que é purificação e glória do espírito...
Santa Água é a filha mais dócil da matéria tangível,
Alongando os braços líquidos para afagar o mundo...
Água que lava,
Água que fecunda,
Água que estende o progresso,
Água que corre, simples, como sangue do Globo!...
Água que recolhe os eflúvios dos anjos
Em benefício das criaturas...
Se a dor vos bate à porta,
Se a aflição vos domina,
Trazei Santa Água ao vaso claro e limpo,
Orando junto dela...
E o rocio do Alto,
Em grânulos sutis,
Descerá das estrelas
A exaltar-lhe, sublime,
A beleza e a humildade...
E, sorvida por nós,
Santa Água conosco
Será saúde e paz,
Alegria e conforto,
Bálsamo milagroso
De bondade e esperança,
A impelir-nos à frente,
Na viagem divina
Da Terra para o Céu...
Pelo Espírito Rodrigues de Abreu - Do livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.
Água da chuva que fertiliza o solo,
Água do mar que gera a vida,
Água do rio que sustenta a cidade,
Água da fonte que mitiga a sede,
Água do orvalho que consola a secura,
Água da cachoeira que move a turbina,
Água do poço que alivia o deserto,
Água do banho que garante o equilíbrio,
Água do esgoto que assegura a higiene,
Água do lago que retrata as constelações,
Água que veicula o medicamento,
Água que é carícia, leite, seiva e pão, nutrindo o homem e a natureza,
Água do suor que alimenta o trabalho,
Água das lágrimas que é purificação e glória do espírito...
Santa Água é a filha mais dócil da matéria tangível,
Alongando os braços líquidos para afagar o mundo...
Água que lava,
Água que fecunda,
Água que estende o progresso,
Água que corre, simples, como sangue do Globo!...
Água que recolhe os eflúvios dos anjos
Em benefício das criaturas...
Se a dor vos bate à porta,
Se a aflição vos domina,
Trazei Santa Água ao vaso claro e limpo,
Orando junto dela...
E o rocio do Alto,
Em grânulos sutis,
Descerá das estrelas
A exaltar-lhe, sublime,
A beleza e a humildade...
E, sorvida por nós,
Santa Água conosco
Será saúde e paz,
Alegria e conforto,
Bálsamo milagroso
De bondade e esperança,
A impelir-nos à frente,
Na viagem divina
Da Terra para o Céu...
Pelo Espírito Rodrigues de Abreu - Do livro: Instruções Psicofônicas, Médium: Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
MINHA NOVA MORADA...
É muito grande minha alegria.
Bem maior ainda é a minha paz,
Vivo aqui momentos de magia,
Com a quietude que esta a dimensão traz.
Só uma coisa aqui pode maltratar,
É esta coisa sabemos que é a saudade.
As vezes chega até a nos machucar,
Se não entendemos nossa realidade.
Esta realidade diferente,
Em que o real aparece bem marcado,
Porque aqui nada há de aparente,
Tudo aqui nos é muito bem contado.
Aqui maior é a compreensão,
O entendimento é uma facilidade,
Porque aqui se fala com o coração,
Aqui se cultua a felicidade.
06/02/96 João Antônio Palma Silva
Bem maior ainda é a minha paz,
Vivo aqui momentos de magia,
Com a quietude que esta a dimensão traz.
Só uma coisa aqui pode maltratar,
É esta coisa sabemos que é a saudade.
As vezes chega até a nos machucar,
Se não entendemos nossa realidade.
Esta realidade diferente,
Em que o real aparece bem marcado,
Porque aqui nada há de aparente,
Tudo aqui nos é muito bem contado.
Aqui maior é a compreensão,
O entendimento é uma facilidade,
Porque aqui se fala com o coração,
Aqui se cultua a felicidade.
06/02/96 João Antônio Palma Silva
CONSELHO...
O seu mundo tem tanta beleza,
Tanta coisa boa para desfrutar.
É só parar e olhar a natureza
E enxergar sua beleza sem par.
Por isso é bom saber reconhecer,
Os dias que aqui o Pai lhe faz passar.
Nunca esqueça de agradecer seu viver,
Os seus bens e até o poder de se alegrar.
Não esqueça de que a vida é pequena...
Os anos passam rapidamente.
Agradeça pois a hora serena,
Aquela em que eleva a sua mente.
E acostume-se a isto fazer,
A conhecer sua possibilidade
de poder ter um belo e rico viver,
Um viver pleno de felicidade.
Luiz Antônio Palma Silva 13/02/96.
Tanta coisa boa para desfrutar.
É só parar e olhar a natureza
E enxergar sua beleza sem par.
Por isso é bom saber reconhecer,
Os dias que aqui o Pai lhe faz passar.
Nunca esqueça de agradecer seu viver,
Os seus bens e até o poder de se alegrar.
Não esqueça de que a vida é pequena...
Os anos passam rapidamente.
Agradeça pois a hora serena,
Aquela em que eleva a sua mente.
E acostume-se a isto fazer,
A conhecer sua possibilidade
de poder ter um belo e rico viver,
Um viver pleno de felicidade.
Luiz Antônio Palma Silva 13/02/96.
ENSINAMENTO...
Há que se respeitar o sentimento
E muito mais ainda o nosso irmão.
Irmão que hoje está a causar lamento,
Que está a lhe ferir o coração.
A estrada da vida é espinhosa.
Tem espinhos que podem nos maltratar,
Porém as vezes ela tem até rosa,
Mas há que se pagar para enxergar.
E um alto preço por isso pagamos,
Para junto ficar com quem amamos.
E isto as vezes é difícil definir,
Pois todos devem buscar evoluir
Coisa que lhe exige alguma reflexão,
Mesmo que lhe machuque a sua conclusão.
Júlio 16/04/96
Os agressores de hoje serão os agredidos de
amanhã.
Cornélio Pires.
E muito mais ainda o nosso irmão.
Irmão que hoje está a causar lamento,
Que está a lhe ferir o coração.
A estrada da vida é espinhosa.
Tem espinhos que podem nos maltratar,
Porém as vezes ela tem até rosa,
Mas há que se pagar para enxergar.
E um alto preço por isso pagamos,
Para junto ficar com quem amamos.
E isto as vezes é difícil definir,
Pois todos devem buscar evoluir
Coisa que lhe exige alguma reflexão,
Mesmo que lhe machuque a sua conclusão.
Júlio 16/04/96
Os agressores de hoje serão os agredidos de
amanhã.
Cornélio Pires.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Lágrimas ocultas...
Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca...
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
Florbela Espanca...
O suspiro...
Voai, brandos meninos tentadores,
Filhos de Vénus, deuses da ternura,
Adoçai-me a saudade amarga e dura,
Levai-me este suspiro aos meus amores:
Dizei-lhe que nasceu dos dissabores
Que influi nos corações a formosura;
Dizei-lhe que é penhor da fé mais pura,
Porção do mais leal dos amadores:
Se o fado para mim sempre mesquinho,
A outro of'rece o bem de que me afasta,
E em ais lhe envia Ulina o seu carinho:
Quando um deles soltar na esfera vasta,
Trazei-o a mim, torcendo-lhe o caminho;
Eu sou tão infeliz, que isso me basta.
Bocage
Filhos de Vénus, deuses da ternura,
Adoçai-me a saudade amarga e dura,
Levai-me este suspiro aos meus amores:
Dizei-lhe que nasceu dos dissabores
Que influi nos corações a formosura;
Dizei-lhe que é penhor da fé mais pura,
Porção do mais leal dos amadores:
Se o fado para mim sempre mesquinho,
A outro of'rece o bem de que me afasta,
E em ais lhe envia Ulina o seu carinho:
Quando um deles soltar na esfera vasta,
Trazei-o a mim, torcendo-lhe o caminho;
Eu sou tão infeliz, que isso me basta.
Bocage
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Verdes são os campos...
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões.
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões.
Pombos...
Os pombos vivem em casais e não se misturam para o acasalamento. Quando a fêmea desaparece ou morre, o companheiro tenta conquistar outra fêmea. Esta vive so¬mente com um parceiro, nunca com dois ou mais ao mes¬mo tempo.
Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne (Ef 5.31).
Por isso, deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher; e serão dois numa carne (Ef 5.31).
O amor da mãe-pàssaro...
Durante um incêndio em uma floresta, um pássaro de¬monstrava desespero enquanto tentava aproximar-se do ninho em uma árvore, onde seus filhotes viviam desespero semelhante pela ameaça do fogo e da fumaça que já os alcançava. Aque¬le pássaro sabia que se não conseguisse retirar os filhotes dali, o mais rápido possível, todos seriam queimados. Seus vôos rasantes indicavam as tentativas frustradas de aproximação do ninho, enquanto a árvore começava a queimar-se.
Em dado momento, a mãe-pássaro decidiu "invadir" o ni¬nho, cortando o calor e a fumaça ao pousar junto dos filhotes. De imediato, os cobriu com as suas asas enquanto o fogo sapecava tudo, matando-a instantaneamente. Porém, os filho¬tes foram salvos pela proteção da mãe.
Embora seja a respeito de um pássaro, esse fato ilustra bem o amor demonstrado por uma mãe, mas também aponta para a realidade divina que alerta:
Em dado momento, a mãe-pássaro decidiu "invadir" o ni¬nho, cortando o calor e a fumaça ao pousar junto dos filhotes. De imediato, os cobriu com as suas asas enquanto o fogo sapecava tudo, matando-a instantaneamente. Porém, os filho¬tes foram salvos pela proteção da mãe.
Embora seja a respeito de um pássaro, esse fato ilustra bem o amor demonstrado por uma mãe, mas também aponta para a realidade divina que alerta:
Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que se não compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas, ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, me não esquecerei de ti (Is 49.15).
A Mentira...
“POSSUIR A MENTIRA
É COMO TER QUE MANTER SOBRE A MÃO
UMA PEDRA DE GELO.
ELA VAI DERRETENDO E DEPRESSA
DESAPARECERÁ.
ENTÃO, TER-SE-Á QUE ARRANJAR OUTRA PEDRA
PARA SUBSTITUI-LA,
DE MODO QUE NINGUÉM PERCEBA.
TODAVIA, A NOVA PEDRA TAMBÉM SE CONSOME.
BUSCA-SE, ENTÃO, UMA PEDRA AINDA MAIOR,
PARA QUE O TEMPO SEJA POUPADO.
MAS AINDA ASSIM CHEGARÁ O MOMENTO
QUE NÃO SE SUPORTARÁ MAIS
O ZELO PELO PERECÍVEL,
E TODA A VERDADE APARECERÁ.
O RESULTADO É QUE PERDEU-SE MUITO TEMPO
ANGUSTIADO PELO NADA.
QUEM POSSUI A VERDADE, TODAVIA,
TEM NÃO A PEDRA DE GELO,
MAS A ÁGUA,
QUE SEM IMPORTAR SEU ESTADO
(LÍQUIDO, SÓLIDO OU GASOSO),
SEMPRE SUBSISTIRÁ."
Marcelo Antonio Musa Lopez.
É COMO TER QUE MANTER SOBRE A MÃO
UMA PEDRA DE GELO.
ELA VAI DERRETENDO E DEPRESSA
DESAPARECERÁ.
ENTÃO, TER-SE-Á QUE ARRANJAR OUTRA PEDRA
PARA SUBSTITUI-LA,
DE MODO QUE NINGUÉM PERCEBA.
TODAVIA, A NOVA PEDRA TAMBÉM SE CONSOME.
BUSCA-SE, ENTÃO, UMA PEDRA AINDA MAIOR,
PARA QUE O TEMPO SEJA POUPADO.
MAS AINDA ASSIM CHEGARÁ O MOMENTO
QUE NÃO SE SUPORTARÁ MAIS
O ZELO PELO PERECÍVEL,
E TODA A VERDADE APARECERÁ.
O RESULTADO É QUE PERDEU-SE MUITO TEMPO
ANGUSTIADO PELO NADA.
QUEM POSSUI A VERDADE, TODAVIA,
TEM NÃO A PEDRA DE GELO,
MAS A ÁGUA,
QUE SEM IMPORTAR SEU ESTADO
(LÍQUIDO, SÓLIDO OU GASOSO),
SEMPRE SUBSISTIRÁ."
Marcelo Antonio Musa Lopez.
PRECEITOS AOS INSTRUTORES DE YÔGA...
1. Só ensines aquilo que dominares bem.
2. Não hesites em confessar ignorância sobre o que desconheceres. Sábio é aquele que conhece seus limites e tolo, o que quer ter resposta para tudo.
3. Determina-te a superar-te a cada dia, para aprender o que não souberes e crescer como pessoa humana.
4. Procura dosar teu ensinamento, transmitindo a cada pupilo apenas aquilo que ele puder digerir, pois a mesma luz que ilumina os olhos é a que pode cegá-los se for excessiva.
5. Como a semente do carvalho tem uma árvore dentro de si, cada discípulo é um Mestre em potencial. Ao transmitir o ensinamento, lembra-te de ensinar sobre como perpetuar a mensagem; e faz como o carvalho que firma suas raízes e espalha seus ramos.
6. Teu tempo sobre a Terra é curto como a duração do relâmpago e menor ainda é a persistência do discípulo. Portanto, ensina o máximo que puderes o mais rápido possível. Não há tempo a perder!
7. A serpente peçonhenta só é perigosa quando enroscada, pois, só assim, tem a energia potencial para desfechar o ataque. Evita como discípulo todo aquele cuja personalidade seja enrolada como a víbora antes de dar o bote: esse será um provável traidor.
8. A árvore podada cresce mais e o guerreiro ferido muitas vezes em combate torna-se perito no uso das armas. Tal exacerbação do instinto de sobrevivência é obtida pela disciplina e pelas dificuldades. O melhor discípulo será aquele sobre o qual forem aplicadas as maiores exigências e as mais duras críticas. O mais talentoso instrutor será aquele que tiver enfrentado as mais atrozes dificuldades no afã de bem desempenhar sua missão.
9. Assim como o elefante segue as trilhas antigas marcadas pela passagem das manadas que o precederam, da mesma forma o instrutor de Yôga deve respeitar as trilhas assinaladas pelo seu Mestre.
10.O rio que segue sempre para o mar jamais será duas vezes o mesmo rio, pois suas águas já passaram e novas águas passarão. O bom Mestre não se desvia do seu rumo, mas segue continuamente se renovando.
Extraído do livro Programa do curso básico de yôga.
2. Não hesites em confessar ignorância sobre o que desconheceres. Sábio é aquele que conhece seus limites e tolo, o que quer ter resposta para tudo.
3. Determina-te a superar-te a cada dia, para aprender o que não souberes e crescer como pessoa humana.
4. Procura dosar teu ensinamento, transmitindo a cada pupilo apenas aquilo que ele puder digerir, pois a mesma luz que ilumina os olhos é a que pode cegá-los se for excessiva.
5. Como a semente do carvalho tem uma árvore dentro de si, cada discípulo é um Mestre em potencial. Ao transmitir o ensinamento, lembra-te de ensinar sobre como perpetuar a mensagem; e faz como o carvalho que firma suas raízes e espalha seus ramos.
6. Teu tempo sobre a Terra é curto como a duração do relâmpago e menor ainda é a persistência do discípulo. Portanto, ensina o máximo que puderes o mais rápido possível. Não há tempo a perder!
7. A serpente peçonhenta só é perigosa quando enroscada, pois, só assim, tem a energia potencial para desfechar o ataque. Evita como discípulo todo aquele cuja personalidade seja enrolada como a víbora antes de dar o bote: esse será um provável traidor.
8. A árvore podada cresce mais e o guerreiro ferido muitas vezes em combate torna-se perito no uso das armas. Tal exacerbação do instinto de sobrevivência é obtida pela disciplina e pelas dificuldades. O melhor discípulo será aquele sobre o qual forem aplicadas as maiores exigências e as mais duras críticas. O mais talentoso instrutor será aquele que tiver enfrentado as mais atrozes dificuldades no afã de bem desempenhar sua missão.
9. Assim como o elefante segue as trilhas antigas marcadas pela passagem das manadas que o precederam, da mesma forma o instrutor de Yôga deve respeitar as trilhas assinaladas pelo seu Mestre.
10.O rio que segue sempre para o mar jamais será duas vezes o mesmo rio, pois suas águas já passaram e novas águas passarão. O bom Mestre não se desvia do seu rumo, mas segue continuamente se renovando.
Extraído do livro Programa do curso básico de yôga.
Os preguiçosos...
Dois preguiçosos estão sentados, cada um na sua cadeira de balanço, sem
vontade nem de balançar. Um deles diz:
— Será que está chovendo?
O outro:
— Acho que está.
— Será?
— Não sei.
— Vai lá fora ver.
— Eu não. Vai você.
— Eu não.
— Chama o cachorro.
— Chama você.
— Tupi!
O cachorro entra da rua e senta entre os dois preguiçosos.
— E então?
— O cachorro tá seco...
Luis Fernando Verissimo.
vontade nem de balançar. Um deles diz:
— Será que está chovendo?
O outro:
— Acho que está.
— Será?
— Não sei.
— Vai lá fora ver.
— Eu não. Vai você.
— Eu não.
— Chama o cachorro.
— Chama você.
— Tupi!
O cachorro entra da rua e senta entre os dois preguiçosos.
— E então?
— O cachorro tá seco...
Luis Fernando Verissimo.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
COMO UM CAMPONÊS APRENDEU O PADRE-NOSSO...
Tinha um coração duro, e não era esmoler. Foi-se confessar uma vez, e o
confessor deu-me por penitência rezar sete vezes o Padre-Nosso.
– Não o sei, e nunca o pude aprender, respondeu o aldeão.
– Pois nesse caso, tornou o confessor, imponho-te por penitência dar a crédito um
alqueire de trigo a todas as pessoas que te forem pedir da minha parte.
No dia seguinte de manhã apresentou-se o primeiro pobre.
«Como te chamas? perguntou-lhe o camponês.»
«Padre – Nosso – Que – Estais – No – Céu, respondeu o pobre.»
«E o teu apelido?»
«Seja – Santificado – O – Vosso – Nome.»
E o pobre foi-se embora com o seu alqueire de trigo.
Ao outro dia chega segundo pobre.
«Como te chamas?»
«Venha – A – Nós – O – Vosso – Reino.»
«E o teu apelido?»
«Seja – Feita – A – Vossa – Vontade.»
E partiu com o seu alqueire de trigo.
Veio terceiro pobre.
«Como te chamas?»
«Assim – Na – Terra – Como – No – Céu.»
«E o teu apelido?»
«Dai-nos – Hoje – O – Pão – Nosso – De – Cada – Dia.»
E levou o seu alqueire.
Vieram ainda dois pobres sucessivamente, e passou-se tudo da mesma forma até
chegar ao Amém.
Pouco tempo depois o confessor encontrou o aldeão.
– Então já sabes o Padre-Nosso?
– Não, senhor cura, sei só os nomes e apelidos dos pobres a quem emprestei o
meu trigo.
– Quais são? tornou o padre.
E o aldeão enumerou-mos a seguir, e pela ordem em que cada um se tinha apresentado.
– Já vês, disse o confessor, que não era muito difícil aprender o Padre-Nosso, porque
já o sabes perfeitamente.
Guerra Junqueiro.
confessor deu-me por penitência rezar sete vezes o Padre-Nosso.
– Não o sei, e nunca o pude aprender, respondeu o aldeão.
– Pois nesse caso, tornou o confessor, imponho-te por penitência dar a crédito um
alqueire de trigo a todas as pessoas que te forem pedir da minha parte.
No dia seguinte de manhã apresentou-se o primeiro pobre.
«Como te chamas? perguntou-lhe o camponês.»
«Padre – Nosso – Que – Estais – No – Céu, respondeu o pobre.»
«E o teu apelido?»
«Seja – Santificado – O – Vosso – Nome.»
E o pobre foi-se embora com o seu alqueire de trigo.
Ao outro dia chega segundo pobre.
«Como te chamas?»
«Venha – A – Nós – O – Vosso – Reino.»
«E o teu apelido?»
«Seja – Feita – A – Vossa – Vontade.»
E partiu com o seu alqueire de trigo.
Veio terceiro pobre.
«Como te chamas?»
«Assim – Na – Terra – Como – No – Céu.»
«E o teu apelido?»
«Dai-nos – Hoje – O – Pão – Nosso – De – Cada – Dia.»
E levou o seu alqueire.
Vieram ainda dois pobres sucessivamente, e passou-se tudo da mesma forma até
chegar ao Amém.
Pouco tempo depois o confessor encontrou o aldeão.
– Então já sabes o Padre-Nosso?
– Não, senhor cura, sei só os nomes e apelidos dos pobres a quem emprestei o
meu trigo.
– Quais são? tornou o padre.
E o aldeão enumerou-mos a seguir, e pela ordem em que cada um se tinha apresentado.
– Já vês, disse o confessor, que não era muito difícil aprender o Padre-Nosso, porque
já o sabes perfeitamente.
Guerra Junqueiro.
DUAS PALAVRAS...
A alma de uma criança e uma gota de leite com um raio de luz.
Transformar esse lampejo numa aurora, eis o problema.
A mão brutal do pedagogo áspero, tocando nessa alma, e como se tocasse numa
rosa: enodoa-a.
Para educar as crianças e necessário amá-las. As escolas devem ser o
prolongamento dos berços. Por isso os grandes educadores, como Froebel, têm uma
espécie de virilidade maternal.
O leite é o alimento do berço, o livro o alimento da escola. Entre ambos devera
existir analogia: pureza, fecundidade, simplicidade.
Livros simples! nada mais complexo. Não são os eruditos gelados que os
escrevem; são as almas intuitivas que os adivinham.
Este livro, em parte, esta nesse caso. Reuni Para ele tudo o que vi de mais
singelo, mais gracioso e mais humano. É um ramo de flores, mas não de flores
extravagantes, com coloridos insensatos e aromas venenosos e diabólicos. Para o
compor não andei por estufas; andei pelos campos, pelas sebes frescas e orvalhadas,
pelos trigais maduros onde riem as papoilas, pelas encostas vestidas de pâmpanos, e
pelos arvoredos viçosos e fragrantes, cobertos de frutos, mosqueados de sol e
estrelados de ninhos.
É um ramo de florinhas cândidas, que as mães, à noite, deixarão sem temor na
cabeceira dos berços.
Guerra Junqueiro.
Transformar esse lampejo numa aurora, eis o problema.
A mão brutal do pedagogo áspero, tocando nessa alma, e como se tocasse numa
rosa: enodoa-a.
Para educar as crianças e necessário amá-las. As escolas devem ser o
prolongamento dos berços. Por isso os grandes educadores, como Froebel, têm uma
espécie de virilidade maternal.
O leite é o alimento do berço, o livro o alimento da escola. Entre ambos devera
existir analogia: pureza, fecundidade, simplicidade.
Livros simples! nada mais complexo. Não são os eruditos gelados que os
escrevem; são as almas intuitivas que os adivinham.
Este livro, em parte, esta nesse caso. Reuni Para ele tudo o que vi de mais
singelo, mais gracioso e mais humano. É um ramo de flores, mas não de flores
extravagantes, com coloridos insensatos e aromas venenosos e diabólicos. Para o
compor não andei por estufas; andei pelos campos, pelas sebes frescas e orvalhadas,
pelos trigais maduros onde riem as papoilas, pelas encostas vestidas de pâmpanos, e
pelos arvoredos viçosos e fragrantes, cobertos de frutos, mosqueados de sol e
estrelados de ninhos.
É um ramo de florinhas cândidas, que as mães, à noite, deixarão sem temor na
cabeceira dos berços.
Guerra Junqueiro.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Novena a Santa Paulina...
Iniciemos, com alegria e fé, nossa oração, invocando a presença da Santíssima Trindade: em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
1° Dia
Ó Santa Paulina, que tanto amaste Maria, a Mãe de Deus, e foste fiel ao seu convite: "Quero que inicies uma obra; trabalharás pela salvação de minhas filhas", alcança-nos, do Senhor, a sensibilidade para perceber os clamores da realidade e a disponibilidade para servir aos mais necessitados e aos que estão em situação de maior injustiça.
Oração à Santa Paulina
Ó Santa Paulina, que puseste toda a confiança no Pai e em Jesus e que, inspirada por Maria, decidiste ajudar o povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, a Vida Consagrada e todo o povo de Deus.
(Pedir a graça desejada)
Santa Paulina, intercede por nós, junto a Jesus, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém.
Pai-Nosso - Ave Maria - Glória
V. Santa Paulina.
R. Rogai por nós!
2° Dia
Ó Santa Paulina, que, desde a infância, soubeste partilhar o pão com os mais pobres e necessitados, ensina-nos a partilhar com as pessoas, o pão da nossa mesa, da palavra, do perdão, do amor e da acolhida.
Oração à Santa Paulina
3° Dia
Ó Santa Paulina, que visitaste os doentes, acolheste a uma portadora de câncer, as crianças órfãs e as pessoas anciãs abandonadas, alcança-nos, do Senhor, tão intensa caridade, que nos faça abrir o coração a quem necessita de nossa ajuda e solidariedade.
Oração à Santa Paulina
4° Dia
Ó Santa Paulina, que te imolaste, desejando tornar Jesus conhecido, amado e adorado, por todas as pessoas e em todo mundo, alcança-nos, do Senhor, renovado ardor missionário e apostólico, para sermos fiéis à Missão de anunciar a Boa Nova da Salvação trazida por Jesus Cristo.
Oração à Santa Paulina
5° Dia
Ó Santa Paulina, que tanto te preocupaste com as crianças e os jovens e lhes apresentaste ideais de heroísmo e santidade, alcança-nos, do Senhor, a graça de sermos, através de nosso testemunho de vida, na família e na sociedade, estímulo para que a juventude ande nos caminhos da verdade e assuma sua vocação, com alegria, abertura, doação, entusiasmo e esperança.
Oração à Santa Paulina
6º Dia
Ó Santa Paulina, que abraçaste a cruz da humildade e do aniquilamento e, nos momentos difíceis da vida, encorajaste exortando: "Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários", alcança-nos, do Senhor, a graça de assumirmos com fé, e num compromisso de transformação, os sofrimentos que machucam e pesam no coração de tantas pessoas.
Oração à Santa Paulina
7º Dia
Ò Santa Paulina, que tanto serviste à Igreja e te dedicaste inteiramente ao testemunho do Reino de Deus, alcança-nos, do Senhor, a graça de vivermos o compromisso batismal, colocando-nos a serviço da vida e da esperança, a fim de construirmos uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Oração à Santa Paulina
8º Dia
Ó Santa Paulina, que encontraste, na oração, a alegria, a paz, a força e o sentido da doação da própria vida, alcança-nos a graça de encontrarmos, na intimidade com Deus, a força para construir nossas vidas, famílias e comunidades, no bem, no amor, no perdão e na justiça.
Oração à Santa Paulina
9º Dia
Ó Santa Paulina, que abrasada no amor de Deus e despojada de toda grandeza humana, entregaste tua vida ao Senhor, alcança-nos a graça do desprendimento das coisas passageiras deste mundo, buscando somente a glória de Deus e assumindo o desafio de lutar contra todas as situações de morte, para "que todas as pessoas tenham vida e vida em abundância". (cf.Jo 10.10).
Oração à Santa Paulina
1° Dia
Ó Santa Paulina, que tanto amaste Maria, a Mãe de Deus, e foste fiel ao seu convite: "Quero que inicies uma obra; trabalharás pela salvação de minhas filhas", alcança-nos, do Senhor, a sensibilidade para perceber os clamores da realidade e a disponibilidade para servir aos mais necessitados e aos que estão em situação de maior injustiça.
Oração à Santa Paulina
Ó Santa Paulina, que puseste toda a confiança no Pai e em Jesus e que, inspirada por Maria, decidiste ajudar o povo sofrido, nós te confiamos a Igreja que tanto amas, nossas vidas, nossas famílias, a Vida Consagrada e todo o povo de Deus.
(Pedir a graça desejada)
Santa Paulina, intercede por nós, junto a Jesus, a fim de que tenhamos a coragem de lutar sempre, na conquista de um mundo mais humano, justo e fraterno. Amém.
Pai-Nosso - Ave Maria - Glória
V. Santa Paulina.
R. Rogai por nós!
2° Dia
Ó Santa Paulina, que, desde a infância, soubeste partilhar o pão com os mais pobres e necessitados, ensina-nos a partilhar com as pessoas, o pão da nossa mesa, da palavra, do perdão, do amor e da acolhida.
Oração à Santa Paulina
3° Dia
Ó Santa Paulina, que visitaste os doentes, acolheste a uma portadora de câncer, as crianças órfãs e as pessoas anciãs abandonadas, alcança-nos, do Senhor, tão intensa caridade, que nos faça abrir o coração a quem necessita de nossa ajuda e solidariedade.
Oração à Santa Paulina
4° Dia
Ó Santa Paulina, que te imolaste, desejando tornar Jesus conhecido, amado e adorado, por todas as pessoas e em todo mundo, alcança-nos, do Senhor, renovado ardor missionário e apostólico, para sermos fiéis à Missão de anunciar a Boa Nova da Salvação trazida por Jesus Cristo.
Oração à Santa Paulina
5° Dia
Ó Santa Paulina, que tanto te preocupaste com as crianças e os jovens e lhes apresentaste ideais de heroísmo e santidade, alcança-nos, do Senhor, a graça de sermos, através de nosso testemunho de vida, na família e na sociedade, estímulo para que a juventude ande nos caminhos da verdade e assuma sua vocação, com alegria, abertura, doação, entusiasmo e esperança.
Oração à Santa Paulina
6º Dia
Ó Santa Paulina, que abraçaste a cruz da humildade e do aniquilamento e, nos momentos difíceis da vida, encorajaste exortando: "Nunca, jamais desanimeis, embora venham ventos contrários", alcança-nos, do Senhor, a graça de assumirmos com fé, e num compromisso de transformação, os sofrimentos que machucam e pesam no coração de tantas pessoas.
Oração à Santa Paulina
7º Dia
Ò Santa Paulina, que tanto serviste à Igreja e te dedicaste inteiramente ao testemunho do Reino de Deus, alcança-nos, do Senhor, a graça de vivermos o compromisso batismal, colocando-nos a serviço da vida e da esperança, a fim de construirmos uma sociedade justa, fraterna e solidária.
Oração à Santa Paulina
8º Dia
Ó Santa Paulina, que encontraste, na oração, a alegria, a paz, a força e o sentido da doação da própria vida, alcança-nos a graça de encontrarmos, na intimidade com Deus, a força para construir nossas vidas, famílias e comunidades, no bem, no amor, no perdão e na justiça.
Oração à Santa Paulina
9º Dia
Ó Santa Paulina, que abrasada no amor de Deus e despojada de toda grandeza humana, entregaste tua vida ao Senhor, alcança-nos a graça do desprendimento das coisas passageiras deste mundo, buscando somente a glória de Deus e assumindo o desafio de lutar contra todas as situações de morte, para "que todas as pessoas tenham vida e vida em abundância". (cf.Jo 10.10).
Oração à Santa Paulina
Simplicidade...
Na vida espiritual a pessoa se torna como uma criança -
sem ressentimentos, sem apegos, cheia de vida e alegria.
sem ressentimentos, sem apegos, cheia de vida e alegria.
sábado, 30 de outubro de 2010
DEVER E TRABALHO...
O compromisso de trabalho inclui o dever de associar-se a criatura ao esforço de equipe na obra a realizar.
*
Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no dicionário da realidade.
*
Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove as tarefas consideradas maiores.
*
A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.
*
Quem escarnece da obra que lhe honorifica a existência, desprestigia a si mesmo.
*
Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação.
*
Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso compreender para sermos compreendidos.
*
Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde. Ditado pelo Espírito André Luiz. 42a edição. CEC, 1996.
*
Obediência digna tem o nome de obrigação cumprida no dicionário da realidade.
*
Quem executa com alegria as tarefas consideradas menores, espontaneamente se promove as tarefas consideradas maiores.
*
A câmara fotográfica nos retrata por fora, mas o trabalho nos retrata por dentro.
*
Quem escarnece da obra que lhe honorifica a existência, desprestigia a si mesmo.
*
Servir além do próprio dever não é bajular e sim entesourar apoio e experiência, simpatia e cooperação.
*
Na formação e complementação de qualquer trabalho, é preciso compreender para sermos compreendidos.
*
Quando o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na alegria do trabalhador.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Sinal Verde. Ditado pelo Espírito André Luiz. 42a edição. CEC, 1996.
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Lembre-se...
Lembre-se sempre de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no íntimo da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”
É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
Jesus deseja que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz.
Pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano especial.
Augusto Cury.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza. Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no íntimo da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar “eu errei”
É ter ousadia para dizer “me perdoe”.
É ter sensibilidade para expressar “eu preciso de você”.
É ter capacidade de dizer “eu te amo”.
Jesus deseja que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo.
Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz.
Pois a vida é um espetáculo imperdível.
E você é um ser humano especial.
Augusto Cury.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
ORAÇÃO DIANTE DA PALAVRA...
Senhor!
Deste-me a palavra por semente de luz.
Auxilia-me a cultivá-la.
Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faça o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure, induze-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.
Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
Deste-me a palavra por semente de luz.
Auxilia-me a cultivá-la.
Não me permitas envolvê-la na sombra que projeto.
Ensina-me a falar para que se faça o melhor.
Ajuda-me a lembrar o que deve ser dito e a lavar da memória tudo aquilo que a tua bondade espera se lance no esquecimento.
Onde a irritação me procure, induze-me ao silêncio, e, onde lavre o incêndio da incompreensão ou do ódio, dá que eu pronuncie a frase calmante que possa apagar o fogo da ira.
Em qualquer conversação, inspira-me o conceito certo que se ajuste à edificação do bem, no momento exato, e faze-me vigilante para que o mal não me use, em louvor da perturbação.
Não me deixes emudecer, diante da verdade, mas conserva-me em tua prudência, a fim de que eu saiba dosar a verdade, em amor, para que a compaixão e a esperança não esmoreçam junto de mim.
Traze-me o coração ao raciocínio, sincero sem aspereza, brando sem preguiça, fraterno sem exigência e deixa, Senhor, que a minha palavra te obedeça a vontade, hoje e sempre.
Espírito: MEIMEI
Médium: Francisco Cândido Xavier
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
A borboleta...
Trazendo uma borboleta,
Volta Alfredo para casa.
Como é linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.
Tonta, nas mãos de criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fugir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.
Contente, o menino grita:
“É a primeira que apanho,
Mamãe! vê como é bonita!
Que cores e que tamanho!
Como voava no mato!
Vou sem demora pregá-la
Por baixo do meu retrato,
Numa parede da sala.”
Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: “Que mal te fazia,
Meu filho, esse animalzinho,
Que livre e alegre vivia?
Solta essa pobre coitada!
Larga-lhe as asas, Alfredo!
Vê como treme assustada...
Vê como treme de medo...
Para sem pena espetá-la
Numa parede, menino,
É necessário matá-la:
Queres ser um assassino?”
Pensa Alfredo... E, de repente,
Solta a borboleta... E ela
Abre as asas livremente,
E foge pela janela.
“Assim, meu filho! perdeste
A borboleta dourada,
Porém na estima crescente
De tua mãe adorada...
Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”
Olavo Bilac - Contos Infantis.
Volta Alfredo para casa.
Como é linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.
Tonta, nas mãos de criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fugir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.
Contente, o menino grita:
“É a primeira que apanho,
Mamãe! vê como é bonita!
Que cores e que tamanho!
Como voava no mato!
Vou sem demora pregá-la
Por baixo do meu retrato,
Numa parede da sala.”
Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: “Que mal te fazia,
Meu filho, esse animalzinho,
Que livre e alegre vivia?
Solta essa pobre coitada!
Larga-lhe as asas, Alfredo!
Vê como treme assustada...
Vê como treme de medo...
Para sem pena espetá-la
Numa parede, menino,
É necessário matá-la:
Queres ser um assassino?”
Pensa Alfredo... E, de repente,
Solta a borboleta... E ela
Abre as asas livremente,
E foge pela janela.
“Assim, meu filho! perdeste
A borboleta dourada,
Porém na estima crescente
De tua mãe adorada...
Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”
Olavo Bilac - Contos Infantis.
Pais e Filhos ...
“A ingratidão é um dos frutos mais diretos do egoísmo. Revolta sempre os corações honestos. Mas, a dos filhos para com os pais apresenta caráter ainda mais odioso.” Do item 9, do Cáp. XIV, de “O evangelho segundo o espiritismo”
Trazida a reencarnação para os alicerce dos fenômenos sócios-domésticos, não é somente a relação de pais para filhos que assume caráter de importância, mas igualmente a que se verifica dos filhos para com os pais.
Os filhos não pertencem aos pais; entretanto, de igual modo, os pais não pertencem aos filhos.
Os genitores devem especial consideração aos próprios rebentos, mas o dever funciona bilateralmente, de vez que os rebentos do grupo familiar devem aos genitores particular atenção. Existem pais que agridem os filhos e tentam escravizá-los, qual se lhes fossem objeto de propriedade exclusiva; todavia, encontramos, na mesma ordem de freqüência, filhos que agridem os pais e buscam escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem alimárias domésticas.
A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito que nos compete de uns para com os outros.
Entre pais e filhos, há naturalmente uma fronteira de apreço recíproco, que não se pode ultrapassar, em nome do amor, sem que o egoísmo apareça, conturbando-lhes a existência.
Justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto quanto justo que os filhos não interfiram no passado dos pais.
Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no pretérito, a fim de que pudessem volver, do Plano Espiritual ao renascimento no Plano Físico. Unicamente no mundo das causas, após a desencarnação, ser-lhes-á possível o entendimento claro, acerca dos vínculos em que se imanizam. Invoque-se, à visto disso, o auxílio de religiosos, professores, filósofos, e psicólogos, a fim de que a excessiva agressividade filial não atinja as raias da perversidade ou da delinqüência para com os pais e nem a excessiva autoridade dos pais venha a violentar os filhos, em nome de extemporânea ou cruel desvinculação.
Nunca é lícito o desprezo dos pais para com os filhos e vice-versa.
Não configuramos no assunto qualquer aspecto lírico na temática afetiva. Apresentamos, sumariamente, princípios básicos do Universo.
A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito; no entanto, ao mesmo tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato.
Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo, no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso na escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam, por ordem de matrícula e aceitação. E que os filhos jamais acusem os pais pelo curso complexo ou difícil em que se vejam no colégio da existência humana, porquanto, na maioria das ocasiões, foram eles mesmos, os filhos, que, na condição de Espíritos desencarnados, insistiram com os pais, através de afetuoso constrangimento ou suave processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à oficina de valores físicos, de cujos instrumentos se mostravam carecedores, a fim de seguirem rumo correto, no encalço da própria emancipação.
Emmanuel
Livro: Vida e Sexo – Francisco Cândido Xavier
Trazida a reencarnação para os alicerce dos fenômenos sócios-domésticos, não é somente a relação de pais para filhos que assume caráter de importância, mas igualmente a que se verifica dos filhos para com os pais.
Os filhos não pertencem aos pais; entretanto, de igual modo, os pais não pertencem aos filhos.
Os genitores devem especial consideração aos próprios rebentos, mas o dever funciona bilateralmente, de vez que os rebentos do grupo familiar devem aos genitores particular atenção. Existem pais que agridem os filhos e tentam escravizá-los, qual se lhes fossem objeto de propriedade exclusiva; todavia, encontramos, na mesma ordem de freqüência, filhos que agridem os pais e buscam escravizá-los, como se os progenitores lhes constituíssem alimárias domésticas.
A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito que nos compete de uns para com os outros.
Entre pais e filhos, há naturalmente uma fronteira de apreço recíproco, que não se pode ultrapassar, em nome do amor, sem que o egoísmo apareça, conturbando-lhes a existência.
Justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto quanto justo que os filhos não interfiram no passado dos pais.
Os pais não conseguem penetrar, de imediato, a trama do destino que os princípios cármicos lhes reservam aos filhos, no porvir, e os filhos estão inabilitados a compreender, de pronto, o enredo das circunstâncias em que se mergulharam seus pais, no pretérito, a fim de que pudessem volver, do Plano Espiritual ao renascimento no Plano Físico. Unicamente no mundo das causas, após a desencarnação, ser-lhes-á possível o entendimento claro, acerca dos vínculos em que se imanizam. Invoque-se, à visto disso, o auxílio de religiosos, professores, filósofos, e psicólogos, a fim de que a excessiva agressividade filial não atinja as raias da perversidade ou da delinqüência para com os pais e nem a excessiva autoridade dos pais venha a violentar os filhos, em nome de extemporânea ou cruel desvinculação.
Nunca é lícito o desprezo dos pais para com os filhos e vice-versa.
Não configuramos no assunto qualquer aspecto lírico na temática afetiva. Apresentamos, sumariamente, princípios básicos do Universo.
A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito; no entanto, ao mesmo tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato.
Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo, no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso na escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam, por ordem de matrícula e aceitação. E que os filhos jamais acusem os pais pelo curso complexo ou difícil em que se vejam no colégio da existência humana, porquanto, na maioria das ocasiões, foram eles mesmos, os filhos, que, na condição de Espíritos desencarnados, insistiram com os pais, através de afetuoso constrangimento ou suave processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à oficina de valores físicos, de cujos instrumentos se mostravam carecedores, a fim de seguirem rumo correto, no encalço da própria emancipação.
Emmanuel
Livro: Vida e Sexo – Francisco Cândido Xavier
domingo, 24 de outubro de 2010
Brinquedo...
Inventei um certo dia
Um brinquedo interessante
Para que os meus dias
Ficassem mais cheios de gente.
É um brinquedo mudo
Que diz tudo sem falar...
E que a gente tem vontade
De continuar a brincar!!!
Olho pessoas à distância
De mansinho... Bem mansinho...
Imagino o que elas sentem...
Se amam, o que fazem...
Se são felizes ou não.
São olhadas silenciosas...
Como se olhasse para a lua,
Um pedacinho da aurora...
Pétalas de rosas... Girassóis!!!
Ninguém entende ou percebe
Esta conversa tão muda...
De corações a gritar...
Eu entendo bem os segredos dos silêncios...
Que vem da Alma ou dos sentimentos
Que vêm e vão ao olhar...
Os vocábulos da tristeza ou da alegria a rolar...
Os olhos falam em pontinhos repetidos...
Dentro de nós... Bem lá dentro
No coração... E na alma a bailar!!!
Quando o brinquedo se interrompe
Fica, apenas, na memória.
O que meus olhos gravaram de angústias,
Desejos, alegrias ou o que seja...
È uma forma estranha eu sei
De brincadeira bem séria
Mas é uma forma que encontrei...
De brincar sempre... E pensar...
Que não estou sozinha em nenhum lugar!!!
Marineide Miranda.
Um brinquedo interessante
Para que os meus dias
Ficassem mais cheios de gente.
É um brinquedo mudo
Que diz tudo sem falar...
E que a gente tem vontade
De continuar a brincar!!!
Olho pessoas à distância
De mansinho... Bem mansinho...
Imagino o que elas sentem...
Se amam, o que fazem...
Se são felizes ou não.
São olhadas silenciosas...
Como se olhasse para a lua,
Um pedacinho da aurora...
Pétalas de rosas... Girassóis!!!
Ninguém entende ou percebe
Esta conversa tão muda...
De corações a gritar...
Eu entendo bem os segredos dos silêncios...
Que vem da Alma ou dos sentimentos
Que vêm e vão ao olhar...
Os vocábulos da tristeza ou da alegria a rolar...
Os olhos falam em pontinhos repetidos...
Dentro de nós... Bem lá dentro
No coração... E na alma a bailar!!!
Quando o brinquedo se interrompe
Fica, apenas, na memória.
O que meus olhos gravaram de angústias,
Desejos, alegrias ou o que seja...
È uma forma estranha eu sei
De brincadeira bem séria
Mas é uma forma que encontrei...
De brincar sempre... E pensar...
Que não estou sozinha em nenhum lugar!!!
Marineide Miranda.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Beleza...
Quão sugestiva é a beleza!
As tantas que nosso mundo contém.
Curvemo-nos ante à natureza
À perfeição que toda ela contém.
Atente para a beleza das flores
E, por sua imensa variedade.
Servem para marcar nossas dores
E, também nossa felicidade.
E a sonoridade dos passarinhos
E, o colorido de sua plumagem,
Muito alegram os nossos caminhos,
Dão a este mundo uma linda imagem.
Mas o mais importante entretanto,
É bem saber tudo isto apreciar.
É poder admirar, enquanto
Se é dono da capacidade de amar.
15/10/96 Jacira Granato Cunha San Martim
As tantas que nosso mundo contém.
Curvemo-nos ante à natureza
À perfeição que toda ela contém.
Atente para a beleza das flores
E, por sua imensa variedade.
Servem para marcar nossas dores
E, também nossa felicidade.
E a sonoridade dos passarinhos
E, o colorido de sua plumagem,
Muito alegram os nossos caminhos,
Dão a este mundo uma linda imagem.
Mas o mais importante entretanto,
É bem saber tudo isto apreciar.
É poder admirar, enquanto
Se é dono da capacidade de amar.
15/10/96 Jacira Granato Cunha San Martim
Ausência...
Tente se livrar de suas tristezas
E ater-se mais às belezas do mundo,
Onde se pode realizar proezas
E experienciar um viver profundo.
Viver voltado para o conhecimento,
Buscando muitos segredos do desvendar.
Até os segredos do sentimento
Que as vezes tanto fica a nos machucar.
Principalmente o da ausência
De seres, que nos foram tão queridos,
Que nos velaram com paciência
Em tempos passados, em tempos idos.
Mas, por eles procure não chorar,
Pois a ausência não lhe impede de os amar.
04/07/95 Júlio
E ater-se mais às belezas do mundo,
Onde se pode realizar proezas
E experienciar um viver profundo.
Viver voltado para o conhecimento,
Buscando muitos segredos do desvendar.
Até os segredos do sentimento
Que as vezes tanto fica a nos machucar.
Principalmente o da ausência
De seres, que nos foram tão queridos,
Que nos velaram com paciência
Em tempos passados, em tempos idos.
Mas, por eles procure não chorar,
Pois a ausência não lhe impede de os amar.
04/07/95 Júlio
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Dias de Horror...
Quando as nossas portas precisarem ser trancadas com segurança especial e nossas casas necessitarem de sofisticados sistemas de alarme, é possível que já não estejamos confiando em nossas defesas espirituais.
Quando não mais pudermos oferecer o conforto do nosso automóvel para o transporte de um irmão ainda não conhecido;
Quando ofertarmos o prato de comida à criança com fome, mas não a convidarmos para sentar à mesa;
Quando recearmos sair à rua a determinadas horas da noite ou evitarmos lugares ermos, prevenindo-nos da surpresa de sermos assaltados ou agredidos;
Quando a desconfiança nortear nossos pensamentos na interpretação precipitada dos comentários dos semelhantes;
Quando precisarmos enfrentar a tristeza de mostrar aos nossos filhos que a vida fora do nosso lar não corresponde às lições de amor por nós ministradas, pois eles já conseguem identificar a violência da qual ainda não comentamos;
Na verdade, é que já estaremos vivendo dias de horror.
Por isso, quaisquer que sejam os acontecimentos a prenunciarem mudanças dolorosas para a humanidade, haveremos primeiro que lembrar do futuro feliz que nos aguarda, com lares de portas abertas, ruas com árvores frondosas, população fraternal, trabalho sem escravização, enfim, humanidade feliz.
Aguardemos o futuro com confiança, e que o Pai nos abençoe.
Marcos Novaes.
Mensagem psicografada, recebida em 18 de Abril de 1994, por médium do Grupo de Estudos Ramatis
Quando não mais pudermos oferecer o conforto do nosso automóvel para o transporte de um irmão ainda não conhecido;
Quando ofertarmos o prato de comida à criança com fome, mas não a convidarmos para sentar à mesa;
Quando recearmos sair à rua a determinadas horas da noite ou evitarmos lugares ermos, prevenindo-nos da surpresa de sermos assaltados ou agredidos;
Quando a desconfiança nortear nossos pensamentos na interpretação precipitada dos comentários dos semelhantes;
Quando precisarmos enfrentar a tristeza de mostrar aos nossos filhos que a vida fora do nosso lar não corresponde às lições de amor por nós ministradas, pois eles já conseguem identificar a violência da qual ainda não comentamos;
Na verdade, é que já estaremos vivendo dias de horror.
Por isso, quaisquer que sejam os acontecimentos a prenunciarem mudanças dolorosas para a humanidade, haveremos primeiro que lembrar do futuro feliz que nos aguarda, com lares de portas abertas, ruas com árvores frondosas, população fraternal, trabalho sem escravização, enfim, humanidade feliz.
Aguardemos o futuro com confiança, e que o Pai nos abençoe.
Marcos Novaes.
Mensagem psicografada, recebida em 18 de Abril de 1994, por médium do Grupo de Estudos Ramatis
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Aparências Não Edificam...
Não te iludas, filho Meu, com teus ardores,
Porque eles, quero dizer-te, não têm valores;
De tanto bater no peito, por falsas aparências,
Nada sabes de Amor e de Verdade, dessas excelências.
Curvado que és, aos aranzéis do exteriorismo,
Tudo pareces fora, mas por dentro és mediocrismo;
De fazer ginásticas tolas, idólatras, estás eivado,
E das práticas do Bem, que livra, muito estás afastado.
Tens a aparência de quem acredita em Mim...
Porém outra é a direção em que caminhas, o fim...
Pois não quero fingimentos, não preciso de altares,
Porque Eu Sou Onisciente, e Minhas leis não têm similares.
Não Me faças ofertas tolas, fingidas assim,
Não te curves diante de homens, barro ou marfim...
Não Me rebusques cá ou lá, vê que sou Onipresente,
E nem preciso de avisos, porque Sou o Espírito Onisciente.
Vive antes em Meus Caminhos, observa a Lei...
Imita aquele Divino Modelo, o Cristo que enviei...
Anda o mundo a fora, a fazer o Bem aos teus irmãos,
E Eu Me alegrarei em ti, pondo a Fortaleza em tuas mãos!
Porém se continuares todo em fingimento...
Julgando-Me distante, e precisando desse tento...
E assim deixares a Verdade e o Bem, fazendo simulações,
Em Justiça virei a ti, para dar-te lágrimas e mais aflições.
Lembra-te que Minha Casa é o Todo Infinito...
E Minha Onipotência dispensa a qualquer requisito;
Se queres ser Meu fiel servidor, basta que sejas decente,
Amando ao teu próximo, aquele filho Meu, o coletivo parente.
Quanto ao mais, procura-Me no teu coração...
Usa-Me em tua Mente, fazendo o Bem de roldão...
Nunca mais fabriques simulações e ritos religiosos,
Porque fora do Bem e do Bom, todos os cultos são capciosos.
OSVALDO POLIDORO.
Porque eles, quero dizer-te, não têm valores;
De tanto bater no peito, por falsas aparências,
Nada sabes de Amor e de Verdade, dessas excelências.
Curvado que és, aos aranzéis do exteriorismo,
Tudo pareces fora, mas por dentro és mediocrismo;
De fazer ginásticas tolas, idólatras, estás eivado,
E das práticas do Bem, que livra, muito estás afastado.
Tens a aparência de quem acredita em Mim...
Porém outra é a direção em que caminhas, o fim...
Pois não quero fingimentos, não preciso de altares,
Porque Eu Sou Onisciente, e Minhas leis não têm similares.
Não Me faças ofertas tolas, fingidas assim,
Não te curves diante de homens, barro ou marfim...
Não Me rebusques cá ou lá, vê que sou Onipresente,
E nem preciso de avisos, porque Sou o Espírito Onisciente.
Vive antes em Meus Caminhos, observa a Lei...
Imita aquele Divino Modelo, o Cristo que enviei...
Anda o mundo a fora, a fazer o Bem aos teus irmãos,
E Eu Me alegrarei em ti, pondo a Fortaleza em tuas mãos!
Porém se continuares todo em fingimento...
Julgando-Me distante, e precisando desse tento...
E assim deixares a Verdade e o Bem, fazendo simulações,
Em Justiça virei a ti, para dar-te lágrimas e mais aflições.
Lembra-te que Minha Casa é o Todo Infinito...
E Minha Onipotência dispensa a qualquer requisito;
Se queres ser Meu fiel servidor, basta que sejas decente,
Amando ao teu próximo, aquele filho Meu, o coletivo parente.
Quanto ao mais, procura-Me no teu coração...
Usa-Me em tua Mente, fazendo o Bem de roldão...
Nunca mais fabriques simulações e ritos religiosos,
Porque fora do Bem e do Bom, todos os cultos são capciosos.
OSVALDO POLIDORO.
domingo, 17 de outubro de 2010
Coragem...
Ausência de medo significa fé em Deus: fé na Sua proteção, na Sua justiça, na Sua sabedoria, na Sua misericórdia, no Seu amor e na Sua onipresença... Para alcançar a Autorrealização, o homem tem que estar livre de medos.
Paramahansa Yogananda, "God Talks With Arjuna - The Bhagavad Gîta"
Paramahansa Yogananda, "God Talks With Arjuna - The Bhagavad Gîta"
Uma história de amor...
Era uma vez uma ilha onde moravam os sentimentos: a ALEGRIA, a TRISTEZA, a SABEDORIA e todos os sentimentos, por fim o AMOR.
Mas um dia, foi avisado aos namorados que a ilha iria afundar. Todos os sentimentos se apressaram para sair da ilha, pegaram os seus barcos e partiram.
Mas o AMOR ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha , antes que ela afundasse. Quando por fim, estava se afogando, o AMOR começou a pedir ajuda.
Nesse momento, estava passando a RIQUEZA em lindo barco e o AMOR disse:
- RIQUEZA, leva-me com você?
- Não posso . Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Então, pediu ajuda à VAIDADE que também vinha passando:
- VAIDADE por favor me ajude!
- Não posso ajudar, AMOR, você está todo molhado e poderia estragar todo meu barco.
Veio passando a TRISTEZA e o AMOR pediu ajuda:
- TRISTEZA, deixe-me ir com você?
- Ah!... AMOR, estou tão triste que prefiro ir sozinha!
- Também passou a ALEGRIA, mas ela estava tão alegre que nem viu o AMOR chamar.
- Venha AMOR, eu levo você!
- Era um velhinho.
- O AMOR, ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o seu nome. Chegando do outro lado do morro, ele perguntou á SABEDORIA:
- SABEDORIA, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
- Era o TEMPO.
- O TEMPO? Mas por que o TEMPO me trouxe?
- Porque somente o TEMPO é capaz de entender um grande amor
Mas um dia, foi avisado aos namorados que a ilha iria afundar. Todos os sentimentos se apressaram para sair da ilha, pegaram os seus barcos e partiram.
Mas o AMOR ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha , antes que ela afundasse. Quando por fim, estava se afogando, o AMOR começou a pedir ajuda.
Nesse momento, estava passando a RIQUEZA em lindo barco e o AMOR disse:
- RIQUEZA, leva-me com você?
- Não posso . Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Então, pediu ajuda à VAIDADE que também vinha passando:
- VAIDADE por favor me ajude!
- Não posso ajudar, AMOR, você está todo molhado e poderia estragar todo meu barco.
Veio passando a TRISTEZA e o AMOR pediu ajuda:
- TRISTEZA, deixe-me ir com você?
- Ah!... AMOR, estou tão triste que prefiro ir sozinha!
- Também passou a ALEGRIA, mas ela estava tão alegre que nem viu o AMOR chamar.
- Venha AMOR, eu levo você!
- Era um velhinho.
- O AMOR, ficou tão feliz que se esqueceu de perguntar o seu nome. Chegando do outro lado do morro, ele perguntou á SABEDORIA:
- SABEDORIA, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
- Era o TEMPO.
- O TEMPO? Mas por que o TEMPO me trouxe?
- Porque somente o TEMPO é capaz de entender um grande amor
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Você e o Outro...
Você é o lavrador.
O outro é o campo.
Você planta.
O outro produz.
Você é o celeiro.
O outro é o cliente.
Você fornece.
O outro adquire.
Você é o ator.
O outro é o público.
Você representa.
O outro observa.
Você é a palavra.
O outro é o microfone.
Você fala.
O outro transmite.
Você é o artista.
O outro é o instrumento.
Você toca.
O outro responde.
Você é a paisagem,
O outro é a objetiva.
Você surge.
O outro fotografa.
Você é o acontecimento.
O outro é a noticia
Você age.
O outro conta.
Auxilie quanto puder.
Faça o bem sem olhar a quem.
Voce é o desejo de seguir para Deus.
Mas, entre Deus e você, o próximo é a ponte.
O criador atende às criaturas, através das criaturas.
É por isso que a oração é você, mas o seu merecimento está nos outros.
Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
O outro é o campo.
Você planta.
O outro produz.
Você é o celeiro.
O outro é o cliente.
Você fornece.
O outro adquire.
Você é o ator.
O outro é o público.
Você representa.
O outro observa.
Você é a palavra.
O outro é o microfone.
Você fala.
O outro transmite.
Você é o artista.
O outro é o instrumento.
Você toca.
O outro responde.
Você é a paisagem,
O outro é a objetiva.
Você surge.
O outro fotografa.
Você é o acontecimento.
O outro é a noticia
Você age.
O outro conta.
Auxilie quanto puder.
Faça o bem sem olhar a quem.
Voce é o desejo de seguir para Deus.
Mas, entre Deus e você, o próximo é a ponte.
O criador atende às criaturas, através das criaturas.
É por isso que a oração é você, mas o seu merecimento está nos outros.
Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
O Pássaro Cativo...
Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
É que, crença, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido, e escondido
Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! voar!...”
Estas coisas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...
Bilac, Olavo. Poesias Infantis. RJ: Francisco Alves. 1929
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
A gaiola dourada;
Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos, e tudo:
Porque é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste, sem cantar?
É que, crença, os pássaros não falam.
Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:
“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que a voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro
Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores,
Sem precisar de ti!
Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola
De haver perdido aquilo que perdi...
Prefiro o ninho humilde, construído
De folhas secas, plácido, e escondido
Entre os galhos das árvores amigas...
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pompas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade:
Não me roubes a minha liberdade...
Quero voar! voar!...”
Estas coisas o pássaro diria,
Se pudesse falar.
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição:
E a tua mão tremendo, lhe abriria
A porta da prisão...
Bilac, Olavo. Poesias Infantis. RJ: Francisco Alves. 1929
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Algemas...
Apesar de livres na vida,
Não sabemos encontrar
A razão da tristeza,
Que sob o véu da incerteza,
Nos faz renunciar.
Tentamos avançar,
Deslocar o obstáculo,
Mas a falta de coragem
Nos detém em cada passo.
É como numa viagem
Onde estacionamos a vontade,
Deixando que o tempo
Carregue a oportunidade.
De crescermos e sermos felizes,
Alcançando um novo mundo,
Mudando a nossa visão
Impulsionados pela razão
Que vem lá do fundo.
Da alma em silêncio
Trabalhando o nosso ser,
Tirando as algemas
De nosso padecer.
Paulo Mendes Correa.
Não sabemos encontrar
A razão da tristeza,
Que sob o véu da incerteza,
Nos faz renunciar.
Tentamos avançar,
Deslocar o obstáculo,
Mas a falta de coragem
Nos detém em cada passo.
É como numa viagem
Onde estacionamos a vontade,
Deixando que o tempo
Carregue a oportunidade.
De crescermos e sermos felizes,
Alcançando um novo mundo,
Mudando a nossa visão
Impulsionados pela razão
Que vem lá do fundo.
Da alma em silêncio
Trabalhando o nosso ser,
Tirando as algemas
De nosso padecer.
Paulo Mendes Correa.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
domingo, 10 de outubro de 2010
Linda Mulher...
Uma vez uma amiga me disse: que meninas boazinhas colecionavam elogios e presentes.
mas que ela colecionava bolinhas de gude e cicatrizes.
E hoje depois de algum tempo, enquanto algumas esperam viver um conto de fadas
Ela já beijou o príncipe que virou sapo, construiu castelos para morar sozinha,
despediu a fada madrinha e decidiu viver com o "lobo",
ouviu várias histórias mas resolveu escrever a dela.
Hoje é uma linda Mulher....
lucas...
Sobre um grito...
Talvez somente um grito
fosse o nescessário para
que eu pusesse um pouco
do que sinto pra fora.
Hoje eu quase gritei...
fosse o nescessário para
que eu pusesse um pouco
do que sinto pra fora.
Hoje eu quase gritei...
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Vida Passageira...
Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Consumimos-nos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença. E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.
Muitas flores são colhidas cedo demais.
Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas a gente não sabe adivinhar.
A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor.
E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.
Entristecemos-nos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Calamos-nos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.
Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.
E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.
Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.
Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Consumimos-nos.
Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.
E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?
Isso faria uma grande diferença. E o tempo passa...
Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?
Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.
Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.
Não olhe para trás. O que passou, passou.
O que perdemos, perdemos.
Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.
Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo passageira, ainda está em nós.
Pense!... Não o perca mais!...
Quase...
Um pouco mais de sol – eu era brasa,
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expansão...
Mas na minh’alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
– Ai a dor de ser – quase, dor sem fim... –
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol – vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Um pouco mais de sol – e fora brasa,
Um pouco mais de azul – e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Paris, 13-5-1913
Mário de Sá Carneiro.
Um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho – ó dor! – quase vivido...
Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim – quase a expansão...
Mas na minh’alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!
De tudo houve um começo... e tudo errou...
– Ai a dor de ser – quase, dor sem fim... –
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...
Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...
Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol – vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...
Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...
Um pouco mais de sol – e fora brasa,
Um pouco mais de azul – e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Paris, 13-5-1913
Mário de Sá Carneiro.
VERBO SER...
Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.
Carlos Drummond de Andrade
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Perdoarás...
Perdoarás, mas perdoarás compreendendo que o perdão não te coloca na galeria de virtudes especiais, diante daquele a quem hajas brindado com a tua benevolência.
Perdoarás, reconhecendo que poderia estar no lugar dele.
Examinarás todo o acervo de sentimentos e pensamentos, impulsos e ações que te definem a personalidade e perguntarás a ti mesmo, sem qualquer subterfúgio, como agirias na posição do ofensor, no momento psicológico em que ele caiu.
Ouvirás a consciência sem fugir-lhe às anotações e perseverás, para logo, que é forçoso sanar o erro, entretanto, observarás claramente, que ninguém suprime um erro em definitivo, sem o clima de compaixão e ninguém encontra o clima de compaixão sem a luz do entendimento.
À face disso, quando alguém te apedreje, detém-te por alguns instantes, a fim de enxergar o ocorrido. Alguém já disse que de dez partes do ato de ver, nove delas se processam fora dos olhos físicos, nas profundezas da mente. Através da meditação, ser-te-á possível verificar o agravo como sendo um espinho de raízes envenenadas, infelicitando muito mais o agressor do que a vítima. Divisarás, desse modo, naquele que te desconsidera ou injuria, o prejuízo da ignorância, a inibição da enfermidade, o complexo da angústia ou a cegueira da obsessão. Feito isso, destacarás, facilmente, não a tua suposta superioridade, diante dele, mas sim distinguirás tuas vantagens, com as oportunidades de refletir e de auxiliar que o irmão menos feliz, de muito tempo até agora não terá conhecido.
Em verdade, nem sempre nas lesões que venham a ocorrer, na esfera do espírito, conseguirá agir a sós, no plano da condescendência absoluta, de vez que existem as postergações de preceitos que não se correlacionam apenas contigo mas também com as obrigações da justiça, à frente de todos. Mesmo nessas circunstâncias, perdoarás de ti próprio, esquecendo todo mal, recordando que carregas contigo as próprias fragilidades. E, ainda quando o agravo se caracterize por feição complexa, separando-te provisoriamente daqueles que te feriram, podes atender à lição de Jesus, auxiliando a cada um deles com a benção da prece, porque, em nos referindo aos domínios da alma, em qualquer lugar, a oração é a presença do coração.
EMMANUEL
médium: Francisco Cândido Xavier
Perdoarás, reconhecendo que poderia estar no lugar dele.
Examinarás todo o acervo de sentimentos e pensamentos, impulsos e ações que te definem a personalidade e perguntarás a ti mesmo, sem qualquer subterfúgio, como agirias na posição do ofensor, no momento psicológico em que ele caiu.
Ouvirás a consciência sem fugir-lhe às anotações e perseverás, para logo, que é forçoso sanar o erro, entretanto, observarás claramente, que ninguém suprime um erro em definitivo, sem o clima de compaixão e ninguém encontra o clima de compaixão sem a luz do entendimento.
À face disso, quando alguém te apedreje, detém-te por alguns instantes, a fim de enxergar o ocorrido. Alguém já disse que de dez partes do ato de ver, nove delas se processam fora dos olhos físicos, nas profundezas da mente. Através da meditação, ser-te-á possível verificar o agravo como sendo um espinho de raízes envenenadas, infelicitando muito mais o agressor do que a vítima. Divisarás, desse modo, naquele que te desconsidera ou injuria, o prejuízo da ignorância, a inibição da enfermidade, o complexo da angústia ou a cegueira da obsessão. Feito isso, destacarás, facilmente, não a tua suposta superioridade, diante dele, mas sim distinguirás tuas vantagens, com as oportunidades de refletir e de auxiliar que o irmão menos feliz, de muito tempo até agora não terá conhecido.
Em verdade, nem sempre nas lesões que venham a ocorrer, na esfera do espírito, conseguirá agir a sós, no plano da condescendência absoluta, de vez que existem as postergações de preceitos que não se correlacionam apenas contigo mas também com as obrigações da justiça, à frente de todos. Mesmo nessas circunstâncias, perdoarás de ti próprio, esquecendo todo mal, recordando que carregas contigo as próprias fragilidades. E, ainda quando o agravo se caracterize por feição complexa, separando-te provisoriamente daqueles que te feriram, podes atender à lição de Jesus, auxiliando a cada um deles com a benção da prece, porque, em nos referindo aos domínios da alma, em qualquer lugar, a oração é a presença do coração.
EMMANUEL
médium: Francisco Cândido Xavier
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Coisa mais fofa essa foto...
Sorrir é esquecer-se em proveito dos outros,
é ser transparente a Deus. Por esse
motivo é que os homens são tão sensíveis
ao sorriso. Instintivamente o homem sorri
quando se debruça sobre o berço de uma
criança, um dos maiores espetáculos que a
terra pode oferecer aos homens, espetáculo
que vem diretamente do céu.
(Cardeal Suenens)
é ser transparente a Deus. Por esse
motivo é que os homens são tão sensíveis
ao sorriso. Instintivamente o homem sorri
quando se debruça sobre o berço de uma
criança, um dos maiores espetáculos que a
terra pode oferecer aos homens, espetáculo
que vem diretamente do céu.
(Cardeal Suenens)
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