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domingo, 16 de setembro de 2012

O poema...


Um poema como um gole dágua bebido no escuro.

Como um pobre animal palpitando ferido.

Como pequenina moeda de prata perdida para sempre na floresta noturna.

Um poema sem outra angústia que a sua misteriosa condição de poema.

Triste.

Solitário.

Único.

Ferido de mortal beleza...
.
.
.
Mario Quintana...

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