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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Consciência cósmica...


Já não preciso de rir.

Os dedos longos do medo

largaram minha fronte.

E as vagas do sofrimento me arrastaram

para o centro do remoinho da grande força,

que agora flui, feroz, dentro e fora de mim...


Já não tenho medo de escalar os cimos

onde o ar limpo e fino pesa para fora,

e nem deixar escorrer a força de dos meus músculos,

e deitar-me na lama, o pensamento opiado...


Deixo que o inevitável dance, ao meu redor,

a dança das espadas de todos os momentos.

E deveria rir , se me retasse o riso,

das tormentas que poupam as furnas da minha alma,

dos desastres que erraram o alvo do meu corpo...


Já não preciso de rir.

Os dedos longos do medo

largaram minha fronte.

E as vagas do sofrimento me arrastaram

para o centro do remoinho da grande força,

que agora flui, feroz, dentro e fora de mim...


Já não tenho medo de escalar os cimos

onde o ar limpo e fino pesa para fora,

e nem deixar escorrer a força de dos meus músculos,

e deitar-me na lama, o pensamento opiado...


Deixo que o inevitável dance, ao meu redor,

a dança das espadas de todos os momentos.

E deveria rir , se me retasse o riso,

das tormentas que poupam as furnas da minha alma,

dos desastres que erraram o alvo do meu corpo...
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Guimarães Rosa...

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