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segunda-feira, 2 de julho de 2012

Vencedor...


Toma as espadas rútilas, guerreiro,

E a rutilância das espadas, toma


A adaga de aço, o gládio de aço, e doma

Meu coração – estranho carniceiro!

Não podes?! Chama então presto o primeiro


E o mais possante gladiador de Roma.

E qual mais pronto, e qual mais presto assoma

Nenhum pôde domar o prisioneiro.


Meu coração triunfava nas arenas.

Veio depois um domador de hienas

E outro mais, e, por fim, veio um atleta,


Vieram todos, por fim; ao todo, uns cem...

E não pôde domá-lo, enfim, ninguém,

Que ninguém doma um coração de poeta!...
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Augusto dos Anjos...

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