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domingo, 1 de julho de 2012

Testamento do homem sensato...



Quando eu morrer, não faças disparates

nem fiques a pensar: “Ele era assim...”

Mas senta-te num banco de jardim,

calmamente comendo chocolates.


Aceita o que te deixo, o quase nada

destas palavras que te digo aqui:

Foi mais que longa a vida que eu vivi,

para ser em lembranças prolongada.


Porém, se um dia, só, na tarde em queda,

surgir uma lembrança desgarrada,

ave que nasce e em vôo se arremeda,

deixa-a pousar em teu silêncio, leve

como se apenas fosse imaginada,

como uma luz, mais que distante, breve...
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Carlos Pena Filho...

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